“No cume da ilha negra erguia-se a estátua de um homem. Assim conta a lenda. Esbatidas as feições de pedra, era clara a figura de um homem a cavalo que apontava a noroeste, em direcção ao Novo Mundo.”
Este é o ponto de partida para a primeira obra de ficção, da
Especialista no “imaginário português”, o autor vai ao longo de mais de 300 páginas e com ajuda de algumas personagens questionar algumas verdades históricas, tidas como inabaláveis.
A existência de uma estátua de um cavaleiro, vestido com trajes do norte de África e um dedo a indicar o novo mundo, numa ilha desabitada no meio do Atlântico, são o ponto de partida de uma história, que tem como protagonistas um historiador luso-americano Michael Serpa e uma professora universitária luso-francesa Lúcia Lacroix.
De Boston a Lisboa, dos Açores a Sintra, de arquivo em arquivo, as personagens vão tentar descobrir o que é verdade na História, se a estátua existiu mesmo e se sim quem descobriu os Açores primeiro que os Portugueses e se já sabia da existência do Novo Mundo?
Tudo perguntas incómodas, que um grupo designado de Cristoforos não quer ver respondidas, nem que para isso tenham que perseguir, chantagear e até matar.
Uma aventura cativante, de leitura fácil e que nos faz questionar: “Até que ponto é verdade a História que nos ensinaram na escola”?
Um mistério a desvendar.
por Elsa Furtado