O Festival Iminente arrancou com rap, performances e muita arte. Aqui ficam algumas imagens do primeiro dia e do ambiente criativo que se vive no Panorâmico de Monsanto.
O festival urbano de arte e música volta, até ao dia 22 de setembro, a ocupar o edifício circular, da autoria do arquiteto Chaves Costa, no topo de Monsanto. As paredes em ruína voltaram a ganhar brilho com os novos trabalhos que foram acrescentados, nesta edição. A iniciativa consegue sobressair, mais uma vez, na agenda de eventos de Lisboa, ao traduzir a atmosfera criativa que floresce na capital – multicultural e contemporânea. Numa primeira volta pelo recinto, no primeiro dia de Festival Iminente, eram muitos os que fotografavam as novas obras de arte, nas paredes, mas também quem se deixava ficar a assistir às performances que decorrem por todo o espaço. A música e os concertos são a arte que reúne mais público, com uma primeira noite e registar grande animação, no palco outdoor, com a atuação de Kappa Jotta, Holly Hood, Força Suprema e Apollo G.
O Palco Cave, ganhou este ano, melhores condições com a organização a deixar abertas as largas janelas para a rua. O ambiente underground encontra-se ladeado de duas belas obras acrescentadas a esta edição: o mural de Tamara Alves e a instalação alegre de Maria Imaginário.
Na zona da alimentação, na base do edifício, há um novo trabalho do coletivo Thunder, inspirado na série televisiva Stranger Things. Não faltam sequer as luzinhas penduradas neste Thunder Things.
Na zona superior, de miradouro, ainda se encontra, em grande destaque, o retrato de Marielle, de autoria de Vhils, feito na edição anterior. Este ano, o artista aplicou a sua linguagem visual sobre a luz, numa peça que ilumina a zona central do miradouro e onde também de encontra o Palco Mezzanine. A vista soberba sobre a cidade continua a atrair os visitantes. Mas dentro de paredes, há também uma cidade que merece especial atenção: a Babel de Ana Aragão, em desenho sobre papel.
Trazer uma obra de arte para casa
Na galeria Underdogs, dentro do edifício, encontram-se obras originais e prints dos artistas representados no festival. Também é possível, nesta edição, trazer uma peça a custo zero. Basta para isso, testar a memoria, num jogo, no espaço Power to the Pen. A marca Samsung participa no festival Iminente, onde pretende dar a conhecer uma das funcionalidades mais procuradas pelos ilustradores: a “S Pen”. Assim, no primeiro dia do festival, contou com a presença do artista André da Loba no espaço, que criou duas obras de arte num Galaxy Note10+. Estas Live Performances decorrem todos os dias às 19h00 e 75 exemplares de cada obra serão impressos e distribuídos no local, através de um passatempo. O passatempo consiste num jogo da memória sendo que os primeiros 150 inscritos a acabar corretamente o jogo num período de 50 segundos ganham a uma das impressões exclusivas. Esta sexta feira é a vez de Wasted Rita. Kruella D’Enfer marca presença no sábado e no domingo a caneta estará na mão de Mantraste.
O Festival Iminente decorre de 19 a 22 de setembro, e resulta de uma parceria com a CML, transversal aos pelouros da Cultura, do Ambiente e Energia e da Mobilidade.
Informações úteis:
A Câmara de Lisboa disponibiliza, através de circuitos próprios da CARRIS, transporte gratuito de ida e volta para o Festival Iminente a quem for portador de bilhete para o evento. Há saídas do Pólo Universitário da Ajuda e de Sete Rios.
Há um novo sistema de pagamento, nesta edição, feito com base em cartões de consumo. Os cartões são disponibilizados no recinto através de colaboradores devidamente identificados e podem ser carregados com dinheiro, Multibanco ou MBWay. De acordo com a organização, o dinheiro que sobrar no cartão será doado à Associação Passa Sabi.
Neste momento, já só se encontram disponíveis os bilhetes para domingo, que custam 15 euros. Os bilhetes devem ser adquiridos nos locais habituais, fora do recinto. Não há bilheteira no Festival Iminente.