O Festival Artes à Vila decorre entre 29 de junho e 1 de julho, na vila da Batalha. O Mosteiro da Batalha e vários espaços envolventes acolhem uma programação diversificada ao longo dos três dias de festival, com enfoque nos grandes nomes da música nacional e do património imaterial, envolvendo a arte e o património edificado.
No ano em que se celebra o Património Europeu da Cultura, a edição alia a temática Património, Cultura e Turismo, numa série de atividades, espetáculos, oficinas, exposições e street food.
A abertura do evento está agendada para às 17h00, de hoje (29 de junho), na Praça do Mosteiro, com o espetáculo Moonlight, com recriação de uma viagem à lua e a história visual dos habitantes lunares. O destaque do dia é o espetáculo Guitolão de António Eustáquio e Carlos Barreto, no Palco Capelas Imperfeitas, pelas 22h00, que oferece, num estilo inovador de EtnoJazz, um diálogo permanente e uma coerência tímbrica. De salientar a visita guiada durante a noite ao interior do Mosteiro da Batalha.
No dia 30 de junho, o programa eclético inicia-se às 9h30 com LandArt, passa por ações de formação, música, serigrafia e desenho. Nota para o espetáculo Sete Lágrimas, pelas 17h00, nas Capelas Imperfeitas: “Uma verdadeira vertigem experimental pelo fado e canções tradicionais de Timor, Macau, Índia ou Brasil. Pelo que ficou hoje depois de todos os ontem.” e ainda uma figura ímpar da tradição rural e religiosa portuguesa, Isabel Silvestre, que apresenta pelas 22h00, os cantares de Bragança.
O último dia do Festival estreia-se com o Coro da Câmara, no Claustro D. Afonso V, pelas 10h00, para uma performance acústica. Ressalva para o workshop de diários gráficos, o baile das crianças, a dança e a música. Encerra o Artes à Vila, pelas 19h00, nas Capelas Imperfeitas, a violinista polaca Natalia Juskiewicz, com um espetáculo único que alia fado tradicional e violino clássico.
O Festival é de entrada livre, mediante acreditação no local e sujeito à lotação dos espaços.