Atlantihda é o nome do álbum de estreia da banda nacional, com o mesmo nome, e que entrou direto para o 23.º lugar do Top de vendas nacional, e ascendeu na segunda semana à 10ª posição, e que a banda apresenta agora ao vivo pelo país fora.
Sexta-feira passada foi dia do Porto ouvir o álbum ao vivo, no Hard Club, estando a apresentação em Lisboa agendada para dia 30, no Cinema São Jorge. Depois, segue-se outro concerto na Casa da Música, no Palco Super Bock ao Ar Livre.
Os Atlantihda reencontram as raízes da cultura de um povo com história, absorvendo o que de mais genuíno está contido na alma deste projecto. Também aqui se encontram a guitarra braguesa, os adufes, as formas, as melodias e os ritmos que todos vieram a adquirir nas suas “viagens”, mas numa atitude consciente de que se pode fazer música de raiz popular (escrita ou não), e reinventam pegando em algumas vozes e instrumentos do universo pop, usando uma linguagem contemporânea que parte das vivências de músicos dos nossos dias.
Acima de tudo, o conceito da banda assenta na música tradicional de raiz portuguesa, onde o fado ganha alguma nova identidade apelidado por cá como um exemplo de “Novo Fado”.
Texto de Margarida Vieira Louro