Reportagem de Tânia Fernandes e António Silva
Descalça, a admitir algum nervosismo, mas segura. O Grande Auditório do CCB recebeu as Soul Notes queÁurea tem andado a espalhar pelo mundo.
Casa cheia, alinhamento certinho, a cantora portuguesa foi apresentado as canções, fazendo para muitas delas, apontamentos sobre as vivências e emoções que estiveram na sua origem.
“Há alguém aqui que nunca se tenha apaixonado? Nem que tenha sido por uma só vez na vida?” Ninguém levantou o braço e Área introduziu “I’m in love for the first time”. “Nothing Left to Say” foi o mote para abordar relações que chegam a um ponto em que os laços de comunicação se perdem.
O público foi acompanhando as canções, mais efusivamente nas tão esperadas “Scratch my Back”, “Busy for Me”, “If you’re Good to Me” ou “I’m Okay, I’m Alright” em que Aurea pediu a participação ativa de todos.
Tempo ainda para dedicatórias e agradecimentos aos presentes, num diálogo constante com a plateia. Para além dos seus êxitos, apresentou ainda versões de temas conhecidos como “Be my Baby” (Dirty Dancing), “Stand by Me” e “I Feel Good”.
Ana Stillwell estreou-se em público, durante a primeira parte da noite. Voz doce, temas suaves e alegres, cantados em inglês, com ambientes folk e country. Uma versão de “Ain’t No Cure For Love” do Leonard Cohen ampararam uma plateia que recebeu com simpatia este novo talento emergente.