O Cacém é o grande palco da segunda edição do Festival Internacional de Marionetas de Sintra (FIMS), que decorre de 28 de Novembro até 19 de Dezembro, no Auditório António Silva, numa organização da associação Chão de Oliva.
Juan Romeo & Julieta Maria, do Grupo argentino El Chonchón, abre as hostes este domingo às 16h00. Através de marionetas de luva, este gupo vai provar que é possível contar uma tragédia com humor.
No dia 28 o Grupo de Teatro Karromato, proveniente da República Checa, apresenta Wooden Circus, um espectáculo de circo preenchido com números acrobáticos, animais selvagens, palhaços e outros números circenses inspirados no século XIX. O humor em cada número, que às vezes roça o bizarro, é aqui recriado com a ajuda da música tradicional e das marionetas de fio em madeira.
No primeiro sábado do mês de Dezembro, vai haver um espectáculo onde os Tanxarina (Galiza), transformados em sombreiros sem chapéu, apresentam uma montagem em branco e negro, elaboradas em sombras chinesas e desenvolvidas na sua oficina de construção, manipulação e ensaios.
Para o final ficam as companhias portuguesas. No dia 12, o Grupo de Teatro de Marionetas do Porto apresenta, com marionetas de mesa, uma versão diferente daquela que estamos habituados a ver de Cinderela. Nesta representação vão haver personagens saídas de outros contos de fadas, que surgem para dificultar a vida à Gata Borralheira.
A última apresentação terá lugar dia 19 de Dezembro e vai ter como protagonistas marionetas de varão e luva. Um cortejo real serve de cenário à história: A população vê mas ninguém se atreve a falar. A revelação está por um fio… até que uma criança se atreve a dizer: “O Rei vai nú”. O conto de Hans Christian Anderson é levado a cena pelo grupo de marionetas de Chão de Oliva, Fio d’Azeite.
As apresentações acontecem todos os sábados às 16h00.
Os bilhetes custam cinco euros, com desconto de 50 cêntimos no bilhete familiar (a partir dos quatro bilhetes), e podem ser adquiridos na bilheteira do auditório, que abre uma hora antes do início de cada espectáculo.
Por Cristina Alves
