a Miranda, Pedro Ribeiro e Vasco Palmeirim são a trupe que diariamente anima as manhãs da rádio Comercial e esgotaram na segunda-feira o Coliseu de Lisboa, com a apresentação ao vivo da “Caderneta de Cromos”.
Uma sala cheia de fãs ansiosos, que reagiram logo à primeira aparição em slide show de uma pequena amostra de humor, que pôs toda a sala a gritar “Cromo”. A boa disposição estava testada e parecia conseguida.
Os quatro elementos entraram em grande no palco e os aplausos não foram comedidos, revisitaram muitas rubricas, já apresentadas na rádio, e relembraram os anos 80’s.
Espectáculo para fãs, contemporâneos e não contemporâneos, o público não desiludiu os animadores e respondeu ao repto feito previamente nas ondas hertzianas, para levarem Petazetas, fazendo ouvir por todo o Coliseu um coro de estalidos na boca, antevendo assim uma noite muito animada e com boa relação entre os quatros personagens e quem os foi ver.
Os cromos passados na rádio foram revisitados e um dos melhores momentos foi sem dúvida a chamada de dois espectadores para brincar ao cromo que um ouvinte enviou sobre brincadeiras de crianças, de atirar grampos e pedras e alfinetes por canudos.
As brincadeiras foram acontecendo e o público estava ao rubro, qualquer movimento era motivo de riso e gargalhadas.
Os collants, que Nuno Markl confessou usar quando era miúdo, também foram um bom momento de diversão tal como a rubrica “Para casar ou para coiso”, que fez o público gritar em coro à passagem das fotografias de musas (ou não!) “Casar” ou “Coiso”.
O blusão “Miami Vice” também fez parte do cartaz, com a aparição do mesmo, num desfile de Markl pelo palco, com o tal blaser branco, que o fez crer um dia que tinha estilo, quando passeava nas ruas de Benfica, até lhe gritarem “Mariconço!”.
E um dos grandes momentos da noite foi certamente quando Júlio Isidro surgiu em palco, para dar ênfase à tão famosa cantiga, feita no “trono” de nome “É natural”, juntamente com um novo momento de stand up comedy.
Depois, foi a vez da bola da Nívea, com Vanda Miranda, a pegar na guitarra com os restantes meninos cantarem a tão proclamada música desta marca, com bolas a voarem por toda a sala.
E José Cid entra em palco e a sala transforma-se, “Como o macaco gosta de bananas eu gosto de Fizz”! Um público inteiro a cantar, a par da distribuição de centenas de gelados Fizz a serem entregues por toda a sala, que encheu a sala de espctáculos lisboeta com uma onda verde, terminando assim, o primeiro espectáculo ao vivo da “Caderneta de Cromos”.
Reportagem (Texto e Fotos de Patrícia Vistas)
Tudo o que tem a ver com o Markl é sempre de partir o caco a rir. Tenho pena de ainda nao ter podido assistir presencialmente a um espetaculo da caderneta de cromos…mas penso que a coisa ainda se vai resolver.