Carminho, Gisela João, Raquel Tavares, FF, Ricardo Ribeiro, Maria Ana Bobone e dois novos palcos são algumas das novidades do Caixa Alfama 2016, apresentado hoje, e que regressa em setembro.
É o festival do fado por excelência. Nasceu em Lisboa, já se estendeu até à Ribeira da Invicta, mas é aqui, no velhinho bairro de Alfama, que encontra a sua génese e a sua versão mais pura, e por isso regressa em setembro, a 23 e 24 de setembro, para gáudio de locais, alfacinhas e turistas.
Nesta 4ª edição, a produção (da Música no Coração) promete algumas novidades como dois novos palcos. Este ano vão ser 10 palcos, que se vão encher de música e alma lusitana o bairro lisboeta. São eles o Palco Caixa (junto ao rio); O Museu do Fado – com o restaurante e o auditório; o Palco Casa Ermelinda de Freitas (no Largo das Alcaçarias); a Igreja de São Miguel; o Palco Tofa (Grupo Sportivo Adicense); a Sociedade Boa União; o Centro Cultural Dr. Magalhães Lima; o Largo da Igreja de Santo Estevão e o Clube Lusitano (as duas novidades desta edição). A estes todos junta-se o Fado à Janela e ainda fado em alguns dos estabelecimentos aderentes.
Este ano são 10 os restaurantes que se vão associar ao Festival, com um menu Caixa Alfama, criado especialmente para a ocasião, e cujos estabelecimentos vão estar devidamente identificados através da decoração, aventais, e menus colocados no exterior, onde a marca Caixa vai estar bem visível.
Entre os primeiros nomes confirmados estão: Carminho, Gisela João, Raquel Tavares, FF, Ricardo Ribeiro, Maria Ana Bobone e Maura Airez.
Maria Ana Bobone já é uma presença habitual neste festival, a fadista lisboeta vai mais uma vez se apresentar na Igreja, “Para este ano estou a preparar um concerto muito especial, com temas também eles especiais, atendendo ao local”, adiantou ao C&H.
Já FFuma novidade nestas andanças, revelou-nos que vai trazer uma versão de Saffra, “Vou apresentar alguns fados tradicionais, com viola, guitarra e baixo, misturados com alguns temas do meu disco Saffra, de influências tradicionais portuguesas, como o single que dá nome ao álbum ou “Sina””. O músico adiantou ainda que, “Estou muito contente com esta participação, pois música portuguesa é o que gosto e sempre quis fazer”, fazendo ainda questão de realçar algumas influências neste seu trabalho, como Dulce Pontes.
De regresso ao festival, como naming sponsor está a Caixa Geral de Depósitos, em ano que completa 140 anos de vida. Francisco Viana – Diretor de Comunicação e Marca da CGD disse ao C&H, que “Para nós faz todo o sentido estar presentes neste festival, nós estamos aqui porque temos que tratar as pessoas como pessoas, e estes eventos servem para inovar e mostrar que somos inovadores e apoiamos os novos valores, para além da Cultura Portuguesa, e com eles melhorámos a fidelização dos clientes e a atratividade da marca”, concluindo dizendo que: “A música ajuda a prolongar a recordação, é algo positivo, daí também o nosso apoio a este tipo de eventos”.
Os bilhetes para os dois dias vão ter um preço único de 38 euros, passando a 45 euros nos dias do festival e vão estar à venda no Museu do Fado, online e locais habituais. Os clientes Caixa têm 10% de desconto na aquisição dos bilhetes com um cartão de débito ou crédito Caixa, no Museu do Fado. Os bilhetes devem ser trocados por uma pulseira no Museu do Fado, nos dias do festival.