Corria o ano de 1755 e Lisboa preparava-se para inaugurar o seu mais recente teatro – a Ópera do Tejo, em pleno Terreiro do Paço, para a inauguração estava programada a ópera Antigono de Antonio Mazzoni com libreto de Pietro Metastasio, a estreia deu-se e alguns meses mais tarde, em Novembro um maremoto e um terramoto violentos destruíram o teatro e grande parte da Baixa de Lisboa, desde então, a peça nunca mais foi apresentada entre nós, até agora.
Pela primeira vez, depois de 1755, a ópera em três actos, do barroco italiano, vai ser apresentada no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, num projecto que já vem sendo preparado há dois anos e que conta com Massimo Mazzeo (director do ensemble Divino Sospoiro), Enrico Onofri (director musical), Carlos Pimenta (director cénico) e figurinos da autoria de José António Tenente.
Do elenco fazem parte nomes como Michael Spyres no papel de Antigono, Geraldine McGreevy no de Berenice, Pamela Lucciarini, Martín Oro, Ana Quintans e Maria Hinojosa Montenegro, entre outros.
Mais informações consultar www.ccb.pt.
Texto de Elsa Furtado