A Charola do Convento de Cristo, em Tomar, reabriu hoje ao público, após ter sido alvo durante anos de uma profunda intervenção, que lhe pretendeu devolver o seu esplendor original.
A Charola, primitiva igreja templária do castelo, data da fundação do Convento “constitui um exemplo da atitude dos templários centrada pela busca do saber e assimilação dos conhecimentos de outras religiões, culturas e civilizações”, informa um comunicado divulgado pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC).
O projecto de restauração incluiu a conservação das pinturas, estuques, esculturas, talha, elementos em pedra, madeira e outros, “através das operações de fixação, consolidação, remoção de materiais inadequados, desinfestação, estabilização e preenchimento de lacunas”. Foram também estudadas e registadas as técnicas de execução, sobreposições, intervenções anteriores e alterações encontradas, explica um documento da DGPC.
A Charola apresenta uma planta octogonal e ocupa um espaço de cerca de dois mil metros quadrados com diferentes superfícies arquitetónicas.
O restauro da obra, que teve o apoio mecenático exclusivo da obra, teve início 1988, com fases e campanhas sucessivas de restauro,
Texto de Catarina Delduque Foto Arquivo C&H