Já está nos escaparates das livrarias o último romance do premiado autor japonês Huraki Murakami, A Morte do Comendador Vol.I e II, com tradução de Ana Lourenço e Maria João Lourenço e selo Casa das Letras, chancela do Grupo LeYa.
Uma pintura dá nome e mote ao romance e remete para a ópera Don Giovanni, de Mozart; uma homenagem a O Grande Gabsy de F. Scott Fitzgerald; música e pintura como artes privilegiadas; a solidão e o amor e um retratista sem nome, de 36 anos são os elementos chave da primeira parte deste romance.
A cena repete-se todas as noites. Pouco antes das duas da manhã, o narrador ouve um som ao longe. Um sino antigo, oriundo das profundezas do tempo. Inquieto, o protagonista sem nome mergulha na floresta e descobre um santuário feito de pedras quadradas. Realidade ou fantasia?
Em A Morte do Comendador, um retratista sem nome, de 36 anos, subitamente abandonado em Tóquio pela mulher, acaba por ir viver para a misteriosa casa de montanha de um famoso artista. A descoberta de um quadro inédito no sotão dessa casa desencadeia uma série de misteriosos acontecimentos e constitui o pretexto para explicar metaforicamente os acontecimentos da vida do protagonista sem nome. A pintura que dá o mote ao romance, essa tem título – A Morte do Comendador – e remete para a ópera Don Giovanni, de Mozart.
O autor, nascido em Quioto, em 1949, tem diversas obras publicadas em Portugal, das quais se destacam o best-seller Kafka à Beira-Mar; Sputnik, Meu Amor e 1Q84.
O seu livro de memórias Auto-Retrato do escritor enquanto corredor de fundo está no Plano Nacional de Leitura, como livro recomendado para o ensino secundário.
Murakami é um dos grandes contadores de histórias do nosso tempo e o mais célebre escritor japonês vivo. Os seus contos e romances abordam temas do absurdo e da solidão da sociedade atual com exploração de mundos imaginários.
Cada livro tem 408 páginas, e um preço indicativo de 19,90 euros.