Os Decapitated vêm visitar-nos na tour do seu mais recente disco, Cancer Culture, atuando no Porto a 23 de março e em Lisboa a 25.
Já se sabe que os Decapitated nunca desiludem, desde os seus inícios com um death metal mais técnico de “Nihility” até ao death cheio de groove de “Anticult”, não se pode dizer que existam maus discos.
A banda sobreviveu à morte de um membro fundador, o baterista Vitek, irmão do guitarrista Vogg. Em 2007 pensava-se no fim, mas continuaram e são hoje em dia consideradas uma das melhores bandas de death metal de sempre. Prova dada no mais recente Cancer Culture, um grande disco que inclui colaborações com os Machine Head e Jinjer.
Figuram no panteão do metal ao lado de outras lendas vivas, os Incantation, que os acompanham nesta jornada.
Os Incantation, banda formada em 1989, são uma das grandes bandas clássicas de death metal. Juntamente com os Sufocation, Mortician e Imolation cimentaram o que era o som do death metal que saía de Nova York nos anos 90.
Onward to Golgotha de 1992, cimentou-os como uma banda a ter em conta, desde então lançaram discos como Mortal Throne of Nazarene, Diabolical Conquest e adquiriram estatuto de culto.
Como muitas bandas de death metal, as variações de tempo são contantes, incluem também muitas passagens lentas, a puxar ao doom death esmagador.
Uma banda com 33 anos de existência e 13 discos lançados. Seria de esperar, especialmente no death metal, algum cansaço, mas o disco novo Unholy Deification veio provar que os Incantation continuam tão vital e relevantes como em 1992.
Um clássico a não perder.
Depois ainda se acrescenta uma das bandas mais queridas dos portugueses, as Nervosa.
Todos os concertos destas brasileiras são espetaculares, tanto na sua prestação em palco como pela entrega do público.
No Vagos deste ano, Prika Amaral falou de um disco novo, JailBreak. Lançado em setembro, tem recolhido boas reviews.
Com um line up novo, mas sempre com a mesma energia, Jailbreak demonstrou uma nova faceta de Prika que agora acumula a voz desde a saída de Diva Satânica.
Com honras de abertura desta noite, que já sabemos que será memorável, os suiços Kassoghta.
Uma banda com 2 discos de um prog death metal cheio de groove, mais melódicos, mas muito recomendáveis. Caem mais para uns Gojira ou The Agonist.
Estiveram cá na primeira parte dos Avatar em 2023, demonstraram o seu poder em palco com uma grande performance da vocalista Stephany Hugnin.
Os bilhetes estão à venda nos locais habituais e online, por 25 euros.