O banco Santander transformou o seu emblemático edifício sede de origem pombalina, localizado no nº 88 da Rua do Ouro, em Lisboa, num espaço cultural “que acolherá obras de arte muito relevantes do seu espólio”, bem como exposições temporárias. E foi no passado dia 14 de dezembro que o Edifício dos Leões abriu ao público, tendo sido inaugurado com a exposição Lar Doce Lar, de Joana Vasconcelos.
A mostra de Joana Vasconcelos marca a abertura do edifício ao público como pólo cultural, as peças estão distribuídas por três pisos, do edifício como se de uma casa se tratasse. No total são 16 peças, entre as quais O Sapato Cinderela (2007), O Sofá Brise (2001), O Chuveiro Mãe d’ Água (2019), O Piano Dentelle #3 (2016), e O Candeeiro Carmen (2001).
Do espólio Santander estarão expostos quadros de alguns dos nomes mais importantes da história da pintura portuguesa e que marcaram o início do século XX. Um total de 70 obras de arte estará em exibição, destacando-se quadros de José Malhoa, Vieira da Silva, Silva Porto, Souza Pinto, Almada Negreiros, Arpad Szenes, Menez e Júlio Pomar, entre outros.
Durante a visita ao edifício pode encontrar-se, em vários espaços diferentes, a história do banco ao longo dos anos. Os vários gabinetes existentes têm em exposição móveis de época restaurados, pertences pessoais e exibição de utensílios relacionados com a banca.
Foi também recriado um balcão do banco com toda a envolvente da atividade bancária, sendo possível ouvir alguns diálogos da época no contato com o responsável da agência.
A visita ao Edifício dos Leões pode ser feita aos sábados e domingos, das 12h00 às 20h00 e de terça-feira a sexta-feira, das 12h00 às 19h00. O Edifício estará encerrado aos feriados.
A entrada tem um custo de 8 euros.