A edição 2020 do Festival Lua Cheia – Arte na Aldeia decorre de 28 de julho a 2 de agosto, às 22h00, ao ar livre, na aldeia de Coêdo, Vila Real.
O festival conta com seis espetáculos, produzidos por cinco companhias teatrais com selo nacional e tem “como base colocar a arte em diálogo com o espaço e comunidade rural”.
Assim, no primeiro dia do festival a companhia Peripécia Teatro apresenta Pó, um espetáculo que se inspira «nos testemunhos, impressões e canções recolhidas junto da população residente junto da Serra da Padrela, tendo como inspiração excertos de textos de Pedro Páramo, de Juan Rulfo». Segue-se a peça Terra, da Trigo Limpo Teatro ACERT, «um espetáculo irónico sobre a existência humana e a sua ocupação no planeta Terra» e no dia 30, a companhia Krisálida apresenta Plastikus, cuja personagem principal é uma marioneta.
No dia 31 sobe ao palco a companhia Peripécia Teatro com a peça Conto Contigo, «um espetáculo que está na fronteira entre a narração e a representação teatral e que tem como base os contos de tradição oral Barrosã que foram recolhidos e publicados por Bento da Cruz em Histórias da Vermelhinha.»
No dia 1 de agosto, a ESTE Estação Teatral do Fundão apresenta Há Beira na Revolta, «um espetáculo que reúne várias histórias numa Beira Interior entre o séc. XIX e meados do séc. XX. Histórias de guardas e ladrões… regadas a vinho, tiros, palavrões e corações…» e a fechar o festival a companhia O Bando apresenta Afonso Henriques, «uma história de um rei que anda de batalha em batalha quando se lembra que o reino precisa de um herdeiro.»
Os lugares serão marcados e limitados à lotação máxima do espaço. É recomendado o uso de máscara, etiqueta respiratória, higienização das mãos e distanciamento social. O espaço cumprirá todas as normas estabelecidas pelas Direção Geral de Saúde.
O preço dos bilhetes é de 2 euros por espetáculo e o passe os seis dias tem um custo de 10 euros.