Considerada a princesa atual do reggae, Etana, que já tem dois discos editados, é reconhecida mundialmente, como o comprovam os vários charts dos quais faz parte. A sua forte ligação com o público e fãs foi crescendo devido às suas mensagens de amor e à sua luta contra as injustiças, orgulho, etc. A lista de prémios que angariou nesta ainda curta carreira é incrível: Best New Artist, Female Vocalist Of The Year, Reggae Singer Of The Year, Most Admired Female Artist, Cultural Artist Of The Year e vários Album Of The Year.
Etana junta-se assim aos anteriormente anunciados Turbulence e Protoje, que se estreiam nos palcos nacionais.
Turbulence é, à semelhança de Anthony B, Richie Spice, Capleton ou Junior Kelly, uma das figuras de frente do reggae moderno jamaicano. Descoberto por Philip ‘Fatis’ Burrell, lendário produtor e diretor da Xterminator Records, editora que revelou ao mundo nomes como Sizzla, Luciano, Mickey General e muitos outros, Turbulence tem uma sonoridade única que combina ragga, hip-hop e R&B, como pode ser comprovado no single “Notorious”, que deu nome ao álbum editado em 2006 e que valeu ao artista o topo das vendas de reggae e dancehall nos EUA, Jamaica, Inglaterra, Japão e Canadá. Conhecido pelas suas atuações ao vivo cheias de mensagens positivas e energia, Turbulence é um dos nomes mais aguardados pelos fãs portugueses do reggae.
Protoje é uma das últimas revelações do reggae jamaicano, tendo lançado em 2011 o seu aclamado álbum de estreia, The Seven Year Itch, que inclui os hits “Dread”, “JA” ou “Rasta Love”, em dueto com Kymani Marley. O álbum foi produzido pelo seu primo e produtor Don Corleone, lendário produtor que esteve por trás do sucesso mundial de nomes como Sean Paul, Morgan Heritage, Pressure, Tarrus Riley e muitos outros. Em 2012, Protoje acabou de lançar o single “Who Dem A Program”, que domina neste momento vários charts mundiais de reggae e prepara-se para lançar o seu segundo álbum.
Para complementar o cartaz, o Musa Cascais 2012 irá ter duas arenas de soundsystem dinamizadas pelos Roots Dimension e pela Badmood, que vão chamar até si vários soundsystems nacionais de reggae e dub.
Para além disso, e mantendo a ligação com as edições anteriores do evento, a experiência deste ano continuará a dedicar um lugar especial à promoção e divulgação de bandas em início de carreira. Nesse sentido, existe um concurso a decorrer até ao próximo dia 8 de Maio, aberto a todas as bandas que tenham cariz não profissional de todo o país e estrangeiro, e de todos os estilos musicais. O regulamento do concurso e as inscrições poderão ser feitas no site do evento.
Note-se que o festival Musa Cascais é realizado de forma independente, em regime de voluntariado e sem quaisquer fins lucrativos, sendo já uma referência mundial no que diz respeito à sustentabilidade ligada à música.
Texto de Cristina Alves