O FMM Sines – Festival Músicas do Mundo celebra este ano a sua 15.ª edição, entre os dias 18 e 27 de julho, com o regresso de alguns nomes aos palcos da terra de Vasco da Gama, a par das habituais estreias no certame alentejano.
Femi Kuti (Nigéria), Bomba Estéreo (Colômbia), Dubioza Kolektiv (Bósnia-Herzegovina), Hazmat Modine (EUA), Ondatrópica (Colômbia), Skip & Die(África do Sul / Holanda), Tamikrest (Mali – Povo Tuaregue) e Winston McAnuff & Fixi (Jamaica / França) são os projectos musicais anunciados mais recentemente pela organização, que já têm presença confirmada no FMM.
Femi Kuti, Dubioza Kolektiv e Hazmat Modine são três dos projectos musicais que regressam a Sines, depois de já terem passado pelo festival em edições anteriores.
Filho mais velho e herdeiro do lendário Fela Kuti, Femi Kuti é um dos grandes músicos africanos da atualidade e um expoente do afrobeat. Em 2004, deu um dos melhores concertos da história do FMM e em 2013 regressa com a sua banda The Positive Force para um espetáculo que se espera também vir a marcar esta edição comemorativa dos 15 anos do festival.
Depois de terem dado um dos concertos mais vibrantes do FMM 2012, os bósnios Dubioza Kolektiv regressam a Sines com um novo disco, Apsurdistan, acabado de lançar. Autores de um hip-hop político com cruzamentos de ska, reggae, folclore balcânico e rock, foram eleitos melhor grupo do Adriático nos MTV European Music Awards 2011 e são um das bandas mais populares da Europa de Leste.
Hazmat Modine é um octeto com origem em Nova Iorque, cidade cujo espírito cosmopolita representam na perfeição. Os blues são a base, mas a sua música tem também influências de música cigana, klezmer, afrobeat, reggae, calypso, rocksteady e funk. Depois da sua estreia no FMM, em 2008, gravaram um novo disco em 2011, “Cicada”, e em maio lançam um álbum ao vivo com algumas canções ainda não editadas.
Já tinham também sido confirmados outros espectáculos, todos estes estreias, que vêm da Europa, com Lo’Jo, liderado pelo poeta e cantor Denis Péan e o quarteto folk ucraniano DakhaBrakha, que significa “dar/receber” em ucraniano antigo. Da Ásia, ter-se-á o paquistanês Asif Ali Khan, herdeiro do mestre Nusrat Fateh Ali Khan.
Do estilo hip-hop poder-se-á apreciar Baloji, um congolês que cresceu na Bélgica e que irá ser acompanhado pela sua banda, a Orchestre de la Katuba, e Akua Naru, uma norte-americana de origens ganesas a viver na Alemanha, com a banda DIGFLO.
Poder-se-á ainda contar com o jazz brasileiro de Hermeto Pascoal, compositor, arranjador e multi-instrumentista que já esteve em Sines em 2005 e que volta agora ao palco no Castelo; o rock de Rachid Taha originário do Magrebe e a viver em França, que traz consigo o seu novo álbum de originais Zoom, que vai ser lançado no dia 25 de março; e o projeto conjunto do percussionista indiano Trilok Gurtu, já considerado cinco vezes o melhor percussionista do mundo pela Critics Poll da revista Downbeat, e do pianista arménio Tigran Hamasyan, com apenas vinte e quatro anos.
Além destes grandes nomes, estão já confirmados também os artistas do Mali Amadou & Mariam, Rokia Traoré e Bassekou Kouyaté & Ngoni Ba.
Entre as presenças portuguesas confirmam-se Cristina Branco, Gaiteiros de Lisboa, Carlos Bica “AZUL”, com Frank Möbus e Jim Black, Custódio Castelo, JP Simões, Celina da Piedade