Hoje, dia 4 de maio, as atividades e instituições culturais começaram a abrir. Por fases, pouco a pouco, mas a abrir portas e a contactar de novo com o seu público, agora de uma forma especial, as instituições tetam regressar ao seu funcionamento habitual.
Depois de cerca de 50 dias encerrados, sem receber público e visitantes, eis que hoje reabriram portas Bibliotecas e Arquivos, Livrarias e ainda alguns Jardins de Museus.
Esta reabertura faz-se no entanto mediante algumas regras e cumprindo certas diretizes, para além do trabalho interno, é possível a partir de hoje voltar a contactar com estas instituições, tirar dúvidas, pedir para consultar certos livros e documentos por telefone ou email, e até requisitar livros (isto no caso das Bibliotecas que estiveram fechadas durante a quarentena, porque houve instituições a funcionar em regime de take-away durante estas semanas).
Nesta primeira fase da reabertura ainda não é recomendada a permanência do público nas instalações, depois é aconselhada a lotação máxima, a protecção de trabalhadores e de utilizadores, através de equipamentos individuais como viseira, máscaras, luvas e desinfectante, entre outras recomendações gerais. Os livros e documentos requisitados podem para já ser disponibilizados à porta da biblioteca ou ‘ao postigo’ (em take-away ou drive-thru).
Também fundamental vai ser a “quarentena entre consultas e leitura” dos livros, explicam os responsáveis. “O responsável pela DGLAB (Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas) recomenda que livros e documentos consultados em bibliotecas e arquivos fiquem em sacos plásticos fechados durante 48 horas até poderem ser confiados a um novo utilizador. Os livros que forem alvo de leitura domiciliária devem ficar em pousio nove dias, “período que deverá vir a ser reduzido em breve””. Também negadao ve ser o “livre acesso às estantes”.
Também hoje abriram ao público as livrarias, com horário de abertura após as 10h00 da manhã. A frequência do espaço obriga ao uso de máscaras e manutenção do distanciamento social de dois metros e cuidados no manuseamento dos livros, como o uso de luvas por exemplo, para além da desinfeção das mãos.
Para dia 18 de maio – Dia Internacional dos Museus está prevista a abertura ao público de Monumentos, Museus, Palácios, Centros Interpretativos, Galerias de Arte, Salas de Exposições e similares.
Para já só se sabe que vai ser preciso usar máscara, luvas (em algus casos), desinfetar as mãos e manter a distância social, e vai haver um número limitado de pessoas ao mesmo tempo, num mesmo espaço, o resto das regras ainda está a ser definido, como por exemplo horários e venda de bilhetes.
Abertas ao público por altura da instauração da Quarentena estavam as exposições Meet Vincent Van Gogh, em Belém – que o C&H apurou junto da UAU, deve reabrir no dia 3 de junho, já a exposição Harry Potter™: The Exhibition já não vai voltar a abrir.
E fialmente no dia 1 de junho – Dia da Criança está previsto abrirem Cinemas, Teatros, Auditórios, Salas de Espetáculos, mas com “lugares marcados, lotação reduzida e distanciamento físico adequado”.
Já os Festivais de Música / Festivais de Verão a decisão ainda não foi anunciada, tendo no entanto alguns eventos já sido cancelados ou adiados para outras datas ou para 2021.