O Museu da Marioneta apresenta no âmbito do Fimfa’12 o último espetáculo com La Música Pintada, de Joan Baixas, amanhã, às 21h30 e domingo, dia 20, às 16h00. La Música Pintada é um espectáculo de música e pintura ao vivo, sombras e objectos, com projecções de imagens digitais e fotografias. A concepção e interpretação é de Joan Baixas, com Contos da minha Mãe Ganso, de Maurice Ravel e Pequena Suíte de Claude Debussy.
Ravel e Debussy trataram as notas musicais a par das pinceladas de um pintor. Influenciados pelos sons orientais e pelo mundo das crianças, dotaram as suas composições destas características, criando um novo estilo musical, a música impressionista.
Joan Baixas é pintor e encenador, nascido em Barcelona, numa família de artistas e viajantes. Conhecido pela sua produção de teatro visual, onde mistura a pintura com marionetas, máscaras, robots e projecções de imagens. Dirigiu a companhia Teatre dela Claca(1967-1988), onde criou, encenou e participou em performances em colaboração com conhecidos artistas e pintores, como Joan Miro, Antonio Saura, Matta, Luís Pascual, Joglars, Els Comediants, Circus Oz, entre outros. Fundador e director do Festival Internacional de Teatre Visual i de Titelles de Barcelona e criou o Departament de Titelles i Marionetes no Institut del Teatre de Barcelona. Dirigiu diversos eventos, trabalhou no cinema, televisão e moda. É conhecido no campo da arte das marionetas pelo seu papel inovador. Apresenta o seu trabalho em todo o tipo de espaços, desde a rua a centros culturais, a lugares emblemáticos como o Museu Guggenheim de Nova Iorque e Bilbao, Centre Pompidou, Modern Tate, Sidney Opera House, Teatre del Liceu, Hongkong Arts Festival, ICA em Londres, entre outros. Já publicou poesia e vários artigos sobre a sua experiência profissional. A mensagem do Dia Mundial da Marioneta, a 21 de Março de 2012, foi da sua autoria.
La Música Pintada, de Joan Baixas, no Museu da Marioneta, dia 19 pelas 21h30 e dia 20, às 16h00. Os bilhetes estão à venda no museu.
Texto de Clara Inácio e Fotografia de Jordi Bover