Para provar que o Metal é de facto o único estilo musical que vive da música e pela música, sem grande pressão de editoras ou jogos de marketing, bastaria olhar para a lista de melhores do ano. O CH Magazine reuniu sete sites que já publicaram as suas listas e compilou as 20 entradas de topo.
Quando olhamos para as várias publicações de outros géneros (indie ou pop) é comum encontrar os mesmos álbuns nos lugares mais ou menos próximos. No metal isto não acontece. Podemos ter o melhor disco para uma publicação e nem sequer entrar no top 20 de outra.
Fazendo serviço público o CH Magazine conta-lhe quem foram os eleitos:
Para a Treble o melhor disco foram os Cloud Rat com Threshold.
No site AOTY (Album of the year) ganham os Kardashev com Liminal Rite.
No Rate your Music (site do mesmo género) o nº 1 é Ashenspire com Hostile Architecture.
Na Metal Storm ficam com o ouro os An Abstract Illusion com o disco Woe.
No Site Sputnik Music os membros votaram os Elder com Innate Passage para melhor disco.
Através da Loud sabemos que a Revolver considera Impera dos Ghost o melhor do ano mas para a Decibel os Undeath com o seu It’s Time…to Rise from the Grave ganhou o título.
Para a Metal Hammer Ghost com Impera leva o ouro mas os Zeal & Ardour logo atrás também merecem ser ouvidos.
Os Gaerea com Mirage surgem em várias listas em lugar de destaque. Um grande disco daquela que está facilmente a afirmar-se como a banda portuguesa que vai rivalizar com os Moonspell em termos de popularidade mundial. E que excelente sinal de vitalidade para o metal português.
Para onde se procura encontramos discos diferentes, uma coisa é certa, todos eles merecem a nossa atenção e certamente todos terão os seus méritos e todos servem para provar a vitalidade de um género que já foi declarado moribundo uma série de vezes.
O Power metal e o thrash parecem estar a passar por um mau bocado pois há muitos poucos discos do género sendo rei o Death Metal. Vale o que vale.
Convém ouvir e procurar outras listas mais específicas pelo género da vossa preferência.
Estas listas servem essencialmente para perceber o que eventualmente nos pode ter passado por baixo do radar.
Após uma análise cuidada, conseguimos produzir uma lista agregadora que tem em conta todas as pontuações e ordena por valor.
Assim temos:
| Álbum | Pontuação |
| Disillusion – Ayam | 52 |
| Undeath – It’s Time… to Rise from the Grave | 52 |
| Immolation – Acts of god | 47 |
| An Abstract Illusion – Woe | 46 |
| Chat Pile – God’s Country | 45 |
| Cave In – Heavy Pendulum | 44 |
| Soul Glo – Diaspora Problems | 44 |
| Cult of Luna – The Long Road North | 42 |
| Ghost – Impera | 40 |
| Elder – Innate Passage | 39 |
| The Callous Daoboys – Celebrity Therapist | 31 |
| Ashenspire – Hostile Architecture | 30 |
| Cloud Rat – Threshold | 30 |
| Lorna Shore – Pain Remains | 29 |
| KEN Mode – NULL | 28 |
| White Ward – False Light | 27 |
| Static Dress – Rouge Carpet Disaster | 26 |
| Autonoesis – Moon of Foul Magics | 24 |
| Wormrot – Hiss | 24 |
| Watain – The Agony & Ecstasy Of Watain | 23 |
Vencedores: Disillusion com Ayam e Undeath com It’s Time… to Rise from the Grave.
Agradecimentos ao Rui Coelho pelo trabalho de análise à lista.
