O Museu Coleção Bernardo, em Lisboa, apresenta a mostra Fauna do artista plástico André Romão, que vai ficar patente ao público até 2 de junho.
A exposição, com curadoria de Pedro Lapa, aborda a “luta constante pela subsistência económica, social, física e até mental”, propondo ao espetador “uma viagem noturna surrealista, do pôr-do-sol ao amanhecer”. Trata-se de uma reflexão sobre as temáticas da sobrevivência e as diferentes formas de habitar o mundo que se concretizam nesta visão do artista.
A prática artística de André Romão tem-se desenvolvido nos últimos dez anos em diferentes meios, que vão da poesia e da escultura à instalação e ao vídeo. No cerne da sua obra, está uma abordagem especulativa e provocatória, baseada numa pesquisa sobre a economia, o erotismo, a violência e a apropriação.
André Romão nasceu em 1984 em Lisboa, onde vive e trabalha. Algumas das suas exposições individuais passaram pela García Galería, Madrid (2017); Syntax, Lisboa (2016); Galeria Vera Cortês, Lisboa (2015); The Green Parrot, Barcelona (2015); Macro — Museu d’Arte Contemporanea, Roma (2014); Middelheim Museum, Antuérpia (2012); Kunstlerhaus Bethanien, Berlim (2010); e Kunsthalle Lissabon (2010).
A exposição pode ser visitada todos os dias da semana, das 10h00 às 19h00 (última entrada: 18h30), os bilhetes podem ser adquiridos no local e custam 5 euros, com entrada gratuita ao sábado.