O lounge do Museu do Oriente, em Lisboa, recebe entre 11 de julho e 1 de dezembro a exposição Biombos, de Catarina Castel-Branco.
A mostra reúne trabalhos levados a cabo nos últimos anos, período durante o qual a artista se dedicou à exploração do biombo. A ideia da exposição surgiu ao herdar do bisavô, o governador de Macau Artur Tamagnini Barbosa, um biombo chinês. O clássico tema dos pássaros foi, então, alvo de uma releitura, que vai muito para lá do seu contexto original.
Biombos explora a opacidade e a transparência, duas características que marcam o mistério destes objetos. Para tal, a artista plástica estudou a utilização dos papéis chineses, recorreu à técnica da colagem sobre tecidos, ao uso das resinas acrílicas e da serigrafia sobre papel.
Nascida em Abrantes em 1956, Catarina Castel-Branco é diplomada pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e pela Academia Gerrit Rietveld de Amsterdão. De 1983 a 2003, realizou 24 exposições individuais de gravura, pintura e desenho, tendo participado em mais de 60 coletivas a convite de instituições nacionais e estrangeiros.
Texto de Alexandra Gil
