A partir de hoje os visitantes do Museu do Oriente, em Lisboa, podem visitar uma nova exposição, dedicada à Ópera Chinesa.
A mostra reúne cerca de 280 peças, máscaras, trajes ricamente decorados, perucas, toucados, modelos de maquilhagem, marionetas, gravuras, pinturas e instrumentos musicais, fotografias e vídeos, que oferecem uma visão abrangente desta forma de arte, que estão divididas por dois núcleos: “Palco e Bastidores”; “Personagens e Repertório”, havendo ainda uma secção dedicada à ópera durante a Revolução Cultural.
A dar as boas vindas aos visitantes está um cenário de ópera; um vídeo de uma actuação; instrumentos musicais das óperas de Pequim e Cantão e a recriação do camarim da aclamada estrela operática Mei Lan-Fang (1894 – 1961).
A mostra tem curadoria de Sylvie Pimpaneau e Sofia Campos Lopes e todas as peças pertencem à colecção Kwok On da Fundação Oriente, integrando um núcleo composto por 13.000 objectos, e vai ficar instalada no 2º piso do museu.
A ópera tradicional chinesa surgiu em finais do século XI, agregando elementos de formas artísticas mais antigas como a música, a mímica, a dança e as artes marciais, entre outras, com manipulação de adereços como armas e leques, e tem como principal característica o simbolismo: a voz nunca é natural e os movimentos, muito estilizados e simbólicos, exprimem os sentimentos da personagem de acordo com um rigoroso imperativo estético.
A enriquecer o programa de abertura da mostra, o museu preparou um programa com oficinas e visitas (gratuito (por ordem de chegada); uma conferência de acesso livre e um espetáculo pela Companhia de ópera de sichuan – com entrada paga, a decorrer até domingo, 27 de novembro. A entrada no museu é gratuita até domingo.
A exposição Ópera Chinesa pode ser vista de terça-feira a domingo, das 10h00 às 18h00, e sexta feira das 10h00 às 22h00. O bilhete de acesso ao museu pode ser adquirido no local e custa 2 euros para crianças entre os 6 e os 12 anos, e 6 euros para os adultos.