Neste Dia Mundial do Livro Sugerimos: estórias de acção e mistério

Mistérios do passado, segredos do presente, crimes a investigar, estórias de espionagem, dão o mote a este leque de sugestões, num apelo à leitura e à descoberta.

Astrarium de T. S. Learner começa em 1977 e leva-nos  numa viagem no tempo, até à época dos faraós do antigo Egito, mais concretamente a Alexandria, considerada como um dos berços da sabedoria e do conhecimento, por se encontrar lá a grandiosa Biblioteca de Alexandria e o mítico Farol.

É aqui, em 1977, que durante um mergulho, a arqueóloga Isabella Warnock descobre finalmente o artefacto lendário que procura há anos: o astrário, um misterioso dispositivo que, segundo a lenda, moldou os destinos de reis e faraós desde o início dos tempos e que teria sido usado por Moisés e Cleópatra.

Mas a sua descoberta tem um custo terrível e a responsabilidade de manter o inestimável objecto em segurança, e evitar que o Egipto mergulhe no caos, recai sobre o seu marido Oliver. Deparando-se com um inimigo obscuro e um culto poderoso capaz de tudo para se apoderar do tesouro, Oliver é catapultado para uma corrida vertiginosa a fim de proteger um segredo antigo num perigoso mundo de conspiração e egiptologia, onde a magia e as lendas colidem violentamente com as crenças modernas.

De nacionalidade inglesa, a escritora viveu na Austrália e nos Estados Unidos, dividindo-se atualmente pelos três países, e já três outros romances, na sua maioria com inspiração histórica. Uma edição da Casa das Letras.

De Daniel Silva, criador do personagem Gabriel Allon, espião israelita e restaurador de arte mundialmente conhecido sugerimos os seus últimos títulos publicados entre nós pela Bertrand.

Em A Marcha, a acção tem lugar na Irlanda do Norte. Quando os acordos de paz da Sexta-feira Santa são quebrados por três actos selvagens de terrorismo, a Irlanda do Norte é novamente arrastada para as profundezas do conflito. E depois de o seu sogro ser nomeado o novo embaixador americano em Londres, o agente reformado da CIA, Michael Osbourne, é novamente atraído para o activo. Depressa descobre que o seu sogro está marcado como alvo a abater. E que ele próprio está mais uma vez na mira de um assassino conhecido por Outubro, um dos assassinos mais inclementes que o mundo já conheceu.

Em O Desertor, Gabriel Allon volta a ser o herói da história, que tem lugar seis meses após o dramático final de Regras de Moscovo, Gabriel Allon regressa à lua-de-mel com Chiara e ao restauro de uma peça setecentista do Vaticano. Mas a sua paz é efémera. De Londres chega a notícia de que Grigori Bulganov, espião e desertor russo que lhe salvou a vida em Moscovo, desapareceu sem deixar rasto. Nos dias que se seguem, Gabriel e a sua equipa travarão um duelo mortal com Ivan Kharkov, um dos homens mais perigosos do mundo. Confrontado com a possibilidade de perder a coisa mais importante da sua vida, Gabriel será posto à prova de maneiras inconcebíveis até então.

Da autoria do português Francisco Duarte, chega-nos O Trompete de Miles Davis, numa edição da Planeta. A estória tem como ponto de partida o roubo do mítico trompete de Miles Davis. Um detective português instalado na Big Apple é arrastado para esta investigação. No decurso da mesma é assombrado pelo passado. A este thriller não falta nada, estão lá os gangues locais, a máfia, a corrupção.  Retrata a comunidade portuguesa de Newark, com os seus códigos e personagens típicas, com o som do jazz como pano de fundo.

Francisco Duarte Azevedo nasceu em Moçambique. É diplomata de carreira, tendo estado colocado em África e nas Américas. Tem colaborado em diversas publicações como no Notícias da Beira, na revista Vértice, nos Cadernos de Literatura da Universidade de Coimbra. O Trompete de Miles Davis é o seu primeiro livro.

Da Bertrand, Rapina da autoria de Graham Hurley, cuja narrative tem como protagonist o inspector Joe Faraday. Para o policial, o funeral de uma jovem colega, morta num acidente de automóvel, é um final amargo para mais uma semana difícil. E agora, o inspector Paul Winter, mestre de ardis e aparentemente intocável foi atingido de uma maneira inimaginável – e o seu único instinto é vingar-se. Não existe contudo tempo para mágoas na Investigação Criminal. Um ginecologista difamado desapareceu e as suas pacientes mutiladas formam uma lista infernal de suspeitas de homicídio. Trata-se de uma carga de trabalho impossível e, como se isso não bastasse, os políticos e os superiores hierárquicos de Faraday conspiram para lhe dificultar ainda mais a vida.

Por Clara Inácio
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