No Teatro do Aburdo, nem tudo é linear, nem tudo faz sentido. A Companhia de Teatro Independente estreou-se em apresentação pública, n’A Barraca com duas peças de Samuel Beckett (Come and Go e What Where) e uma de Harold Pinter (O Serviço), numa apresentação a que chamaram de O Absurdo Mora Aqui.
Toda a encenação, produção e coordenação é feita por este grupo de jovens, que pretendem dar continuidade a um projeto que nasceu em ambiente de aprendizagem e que salta agora para os palcos das salas nacionais. Alexandre Jorge, Anilson Zeca Eugénio, Duarte Godinho, Zé Santos, Mónica Beatriz, Rúben Vicente, Carolina Sobral, Nuno Serra e Sara Fernandes são os protagonistas da viagem pelo estranho e enigmático mundo desta corrente literária. “É um teatro que puxa pelas pessoas, obriga-as a pensar” explica-nos Alexandre Jorge, um dos atores. A estreia com um texto criativo e fora da linha mais mainstream marca o estilo deste grupo que pretende continuar a fazer teatro marcado com o selo da inovação.
A peça pode ser vista até ao dia 25 de outubro, de quinta a sábado às 21h30 e ao domingo às 18 horas. O bilhete custa 5 euros.
Reportagem de Tânia Fernandes (texto) e António Silva (fotografias)