Jamie T apresentou-se com os Pacemakers e vieram felizes. Entraram a abrir e assim foram mantendo o registo sempre com uma atitude muito positiva e animada tendo já sido comparados com várias vezes com Bob Dylan e Mike Skinner (The Streets).
Seguiram-se os já experientes Dandy Warhols, que se apresentaram irreverentes, mas o público não entrou no mundo da banda americana, apenas cantado com eles o single que andou anos a rodar por cá “Bohemian Like You”.
Quando Adolfo Luxúria Canibal entra em palco, o público parou, foi conquistado logo no primeiro momento, Mão Morta é uma banda carismática que tem consigo fãs muito fiéis e apegados às suas letras e musicalidades. O grupo fez um grande espectáculo, a superar expectativas. A banda que anunciou o fim há três atrás, neste mesmo sítio, “ressuscitou” precisamente no mesmo local.
The Specials entraram em grande, para um público menos jovem, e fizeram da multidão uma onda saltitante. Pediram desculpa por não terem tocado para os nossos pais, que os ouviam na época do seu grande sucesso, já que estes terminaram a banda em 1984, voltando a juntar-se em 2008.
Vieram para palco a juntar a onda mod com o ska e brilharam, cantaram e dançaram e mostraram que ainda estão aí para as curvas, sendo o grande momento do concerto “A Message to you Rudy”, no fim, despediram-se com um grande momento de palmas.
E Prodigy entrou e o mundo parou, explosões de luzes e saltos e moshe, os concertos da banda nunca desiludem. Estes sabem muito bem o que fazer o com público e como os fazer vibrar entrando com temas fortes como “Worlds on Fire”, “Breathe” e “Omen”. O recinto rendeu-se, e não havia fila que não saltasse ou dançasse.
Um final em grande, naquele que é considerado um dos festivais mais importantes do norte do país.
Veja aqui os concertos em imagens:
- Dias de Raiva
- Jamie T
- Dandy Warhols
- Mão Morta
- The Specials
- Prodigy