Pátio da Galé em Lisboa recebe exposição Ecos do Fado na Arte Portuguesa XIX-XXI

Ecos do Fado na Arte Portuguesa XIX-XXI assim se chama a exposição presente na Sala do Risco, no Pátio da Galé, no Terreiro do Paço, inaugurada esta quinta-feira, dia 7 de Julho, e que é dedicada à presença do fado nas Artes – Plásticas nos últimos séculos, e que apresenta obras de Malhoa, Stuart Carvalhais, entre outros.

Consagrada à relação do fado com a experiência plástica nacional, a exposição propõe uma leitura integrada e multidisciplinar das representações do Fado na Arte Portuguesa dos séculos XIX-XXI, incluindo obras de Roque Gameiro, Columbano, José Malhoa, Constantino Fernandes, Almada Negreiros, Amadeo Souza Cardoso, Eduardo Viana, Domingos Alvarez, Bernardo Marques, Stuart Carvalhais, João Abel Manta, Carlos Botelho, Cândido da Costa Pinto, Júlio Pomar, Leonel Moura, Graça Morais, António Carmo, Paula Rego, João Vieira, Arman, Adriana Molder, João Pedro Vale, Miguel Palma e Joana Vasconcelos, entre outros criadores, que demonstram o profundo enraizamento do Fado à escala da cidade, da região e do país, bem como a transversalidade da sua representação, como objeto de inesgotável citação e recriação pictórica pelas sucessivas gerações de artistas plásticos nacionais, no quadro de distintas motivações e constrangimentos estéticos, ideológicos ou simbólicos.

A mostra vai estar patente ao público até 17 de Setembro, das 10h00 às 19h00, e tem entrada gratuita e é promovida pela Câmara Municipal de Lisboa, através da EGEAC/Museu do Fado, no quadro da Candidatura do Fado à Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade (UNESCO) .

Texto de Rui de Albuquerque Inácio

 

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