É o sentimento generalizado nas cabeças dos que puderam assistir aos concertos de Ed Sheeran em Lisboa a 1 e 2 de junho. Na segunda noite, o Estádio da Luz voltou a fazer jus ao nome, ao iluminar-se, dentro e à volta do relvado, com o foco num palco enorme povoado por um homem.
Ed Sheeran, Ed Sheeeeeeran para as dezenas de milhares de gritantes. A ajudar, ecrãs gigantes que mostravam o homem inteiro com guitarra na mão e a loop box no pé, planos das mãos, da face, das trocas de guitarra e dos goles de água entre canções.
Sem banda, ei-lo em Lisboa, na tour de Divide – há mais de dois anos na estrada – com um alinhamento e público que não falham. Começa pontualmente às nove da noite; termina pouco antes das onze depois de tanto embalo e emoções para corações e almas de adolescentes e não só.
Gritos, aplausos, assobios, sorrisos arregalados e até lágrimas revelaram a euforiiiiiiiia. Desde “Castle in The Hill”, “Eraser” até ao tema que cantava nas ruas e que agora canta em todos os concertos “The A-team”, foi um crescendo de coros, aplausos e braços no ar até criar o primeiro manto de luzes dos telemóveis que se repetiu muitas vezes.
Em pouco menos de duas horas, o público português – o mais barulhento na opinião de Ed – acompanhou entusiasticamente “Dive”, “Bloodstream”, “I Don’t Care” (tema gravado com Justin Bieber), “Tenerife sea”, “All of the stars” (dedicado a uma menina pela Make a Wish); “Lego house”, “kiss me”, “Give me love”, “Galway girl”, “Poor wayfaring stranger”. Depois do “I see fire” é que foi aquecer (ainda mais) com
“Thinking Out Loud”, “Photograph”, “Perfect” (I don’t deserve this, you look perfect tonigh), “Nancy Mulligan” e a despedida com “Sing”. O público da segunda noite superou o do dia anterior ao repto “show me how loud you can be”:
Uuuuuuuuuuuuuuuuuh! e correspondeu sempre aos “sing” ou às instruções para os movimentos de braços. (Só não superou o do Japão quando se pede shhhhh)
Muitos gritos, palmas e vozes extasiadas acolheram o regresso de Ed Sheeran no encore. A pausa não terá demorado mais de um minuto. E ei-lo de volta, desta vez com a camisola branca da seleção nacional, com “Shape of You” e “You Need me, I Don’t Need You”.
A música começou mais cedo, pouco depois das 18h00. Ben Kweller, Zara Larson e James Bay ajudaram a aquecer o Estádio da Luz que rejubilou, aplaudiu, saltou e cantou à entrada, permanência e saída de Ed Sheeran. Perfect!