A ação atravessa toda a vida do protagonista, desde a infância à morte, uma viagem física da Noruega ao Médio Oriente, e, ao mesmo tempo, uma viagem interior pelo autoconhecimento, onde o enigmático Peer Gynt – para muitos o paradigma do anti-herói egoísta e inconsciente da consequência das suas ações – vai percorrer um mundo recheado de fantasia e desespero, tendo sempre por objetivo, seja no universo subterrâneo dos trolls ou num manicómio no Cairo, ser imperador de todo o planeta.
Henrik Ibsen escreveu Peer Gynt em 1867, sendo a tradução e dramaturgia desta de Miguel Graça. Encenada por Carlos Avilez, a cenografia e figurinos são de Fernando Alvarez e a coreografia de Natasha Tchitcherova. As interpretações estão a cargo de António Marques, Bruno Bernardo, Fernanda Neves, Filipe Abreu, João Cachola, Luís Rizo, Teresa Côrte-Real, Sérgio Silva e a participação especial de Maria Vieira.
Peer Gynt vai estar em cena de 10 de julho a 9 de agosto, de terça a sábado às 21h00 e domingos às 16h00 e também às 21h00, sendo indicado para um público maior de doze anos.
Texto de Joana Resende