Criado para a Ópera de Paris em 1832 e dançado pela lendária bailarina Maria Taglionni, este foi um dos primeiros ballets considerado verdadeiramente romântico.
Os grandes temas do período do romantismo, como a paixão avassaladora, a morte e o sobrenatural ou a mulher ideal, estão presentes em La Sylphide, cujo argumento se desenrola na Escócia e nos conta a história de um amor impossível entre James e um espírito alado.
Os tutus românticos, as sapatilhas de pontas e as elaboradas máquinas de cena herdadas do barroco, permitem a ilusão de leveza do salto e do voo tão próprios à representação de uma floresta habitada por sílfides.
Com cenários de Ferrucio Villagrossi e figurinos de Hugo Manoel, a versão que a Companhia Nacional de Bailado repõe nesta temporada de Natal é do coreógrafo dinamarquês Auguste Bournonville e a música é de Herman Lovenskiold.
Esta produção será acompanhada ao vivo pela Orquestra Sinfónica Portuguesa e dirigida pelo maestro Osvaldo Ferreira, com espectáculos de quarta-feira a sábado, às 21h00 e ao domingo às 16h00.
Os bilhetes variam entre os 20 e os 35euros. As Tardes em Família (máximo de dois adultos por jovem) têm bilhetes especiais a 10 e a 15 euros para os adultos e a 5 e a 7,50 euros para os jovens (menores de 18 anos).
Texto de Cristina Alves