O Torreão Nascente do Terreiro do Paço vai ter nova vida a partir de junho de 2012, com espaços comerciais, lúdicos e culturais, e ao mesmo tempo dinamizar a Praça do Comércio e a zona oriental da Baixa Pombalina, com o objetivo de transformar Lisboa numa capital cosmopolita, vanguardista e real, segundo o comunicado do Turismo de Lisboa.
A luz verde para este novo projeto foi agora dada, com a assinatura de um protocolo entre o governo e a Câmara Municipal de Lisboa e a Associação de Turismo de Lisboa (ATL), e a apresentação do projeto de reconversão da Ala Nascente do Terreiro do Paço.
Esta área vai acolher vários estabelecimentos comerciais, como uma cervejaria, um restaurante, dois cafés, um bar, uma loja de flores, um food court com espaço para animação e eventos e casas de banho públicas. Será ainda o local do “Lisboa Story Centre”, um centro de interpretação dedicado à história de Lisboa, com data de abertura prevista para outubro de 2012.
O Lisboa Story Centre será um “portal” de acesso à cidade e ao seu património, colocando à disposição dos visitantes a sua base de dados, sendo uma ferramenta de trabalho importante para escolas e para todos aqueles que desejem conhecer mais e melhor sobre a história de Lisboa, segundo os responsáveis da ATL, e destaca-se ainda a criação de um teatro com a reconstituição em 4D do terramoto de 1755. Está previsto também o Centro passar a acolher a maquete da cidade, que presentemente se encontra no Museu da Cidade, ainda segundo os responsáveis da ATL.
O Torreão Nascente, que em tempos acolheu a Bolsa de Valores de Lisboa, passará a ser utilizado como “sala de visitas” do Terreiro do Paço e a acolher eventos institucionais e privados. O espaço público será ocupado com esplanadas, disponibilizando 1216 lugares, onde haverá animação de rua e uma banca de florista.
Esta reconversão importa num investimento de 10 milhões de euros, 7 milhões de euros suportados pela ATL e 3 milhões pelos concessionários, está incluído no Plano Estratégico para o Turismo de Lisboa 2011-2014 (TLx14) para estabelecer uma Praça Capital.
Por Clara Inácio e Elsa Furtado