Num momento peculiar e sem precedentes na História Contemporânea, tentamos, na medida do possível, manter a normalidade – e sanidade mental! As novas tecnologias permitem-nos viver em isolamento social “rodeados” de pessoas, de cultura, de convívio e de saber. O C&H sugere-lhe algumas das visitas que poderá fazer aos Museus Nacionais – sem sair do conforto do lar.
Porto
O Museu Nacional Soares dos Reis, instalado no Palácio dos Carrancas, no Porto, «é o primeiro museu de arte de Portugal, em 1833 quando D. Pedro IV decide estabelecer na cidade do Porto um Museu de Pinturas e Estampas. O objetivo da sua fundação foi preservar o património artístico proveniente sobretudo dos conventos extintos e, simultaneamente, promover a sua utilização para fins culturais e pedagógicos.
As colecções do Museu Nacional de Soares dos Reis, reflectem as suas diversas proveniências: integração de obras pertencentes a instituições civis e religiosas, públicas e privadas, legados de coleccionadores particulares e aquisições. Deste espólio rico e variado, apenas uma parte integra a exposição permanente por razões de espaço e coerência expositiva.»
Museu da Imprensa – O Museu Nacional da Imprensa/Jornais e Artes Gráficas começou a sua vida como Museu Virtual, tendo sido inaugurado fisicamente em abril de 1997. É propriedade de uma entidade cultural privada, sem fins lucrativos, a AMI Associação Museu da Imprensa, reconhecida pelo Estado como instituição de Utilidade Pública, com manifesto interesse cultural e abrangida pela lei do Mecenato Cultural. Está também reconhecida como instituição relevante para o desenvolvimento Científico e Tecnológico do País.
Zona Centro
O Museu Monográfico de Conímbriga, em Condeixa-a-Velha gere as Ruínas da cidade romana, um dos mais emblemático lugares arqueológicos em Portugal.
«A exposição atual exibe objetos cotidianos organizados por tema e evoca o fórum monumental, o domus rico, o vigor do comércio romano, a religião e os credos da população romanizada e a presença sueca e visigótica».
O Museu do Caramulo, nasce no Caramulo, fruto das diferentes paixões dos seus fundadores: Abel de Lacerda, apaixonado pela arte e João de Lacerda, apaixonado por automóveis. O Museu possui coleções desde a Arte Antiga aos Automóveis e Brinquedos.
Lisboa e Sintra
O Museu Nacional do Azulejo, instalado no antigo Convento da Madre de Deus em Xabregas, apresenta a história dos azulejos em Portugal, da segunda metade do século XV aos nossos dia, «provando que que o azulejo continua a ser uma expressão viva e identitária da cultura portuguesa.» “O Azulejo em Portugal. Uma arte identitária. Um património mundial” e “Grande Panorama de Lisboa” são as duas exposições online que poderá visitar.
O Museu do Dinheiro instalado na Praça do Município, na antiga igreja São Julião, e apresenta o tema do dinheiro, a sua história e a sua evolução, em Portugal e no Mundo.
O Museu Calouste Gulbenkian, na Praça de Espanha, permite-lhe uma viagem muito especial, desde o Antigo Egito até aos nossos dias com duas coleções: a Colecção do Fundador e a Colecção Moderna, sendo a primeira uma das melhores coleções particulares de arte do mundo, com mais de seis mil obras e a segunda, como o nome indica, uma coleção de arte moderna e contemporânea portuguesa, com mais de dez mil obras.
O MNAA Museu Nacional de Arte Antiga, no Palácio Alvor, nas Janelas Verdes, possui a mais relevante coleção pública portuguesa, num acervo com mais de 40 000 itens, de entre os quais muitos classificados como “Tesouros Nacionais”. Dos bens eclesiásticos aos bens provenientes dos palácios reais, a coleção do MNAA apresenta o que «de melhor se produziu ou acumulou em Portugal, entre a Idade Média e alvores da Contemporaneidade». Nesta visita virtual poderá explorar as mostras dedicadas aos Painéis de São Vicente e aos Biombos Namban.
Foram concebidos novos espaços destinados, à Biblioteca, ao Arquivo assim como um Auditório que potencia a realização de um conjunto de atividades culturais que vêm engrandecer a programação pública do museu.» Nas exposições online, o visitante poderá ir n’ “Uma Linga Viagem: os Coches e os seus Mitos” até “À Longa Viagem de Baco”.
O Museu Coleção Berardo, também em Belém, oferece-lhe uma visão eclética da história da arte do último século. Das vanguardas históricas, como o Cubismo, o Surrealismo ou a Arte Pop, até o século XX, com o Minimalismo ou a Arte Poyera.
O Museu Nacional de Arte Popular (em Belém) e de Etnologia (no Restelo), «é o detentor do património etnográfico de maior relevância a nível nacional, sendo responsável pela salvaguarda e gestão de cerca de meio milhão de espécimes patrimoniais.
As coleções etnográficas do Museu repartem-se entre dois núcleos distintos. Por um lado, as coleções reunidas pelo Museu Nacional de Etnologia, a partir da sua criação, em 1962, pela própria equipa que introduziu a moderna antropologia em Portugal. Estas coleções somam um total de 42.000 peças e são representativas de 80 países dos 5 continentes, com maior expressão das culturas africanas, asiáticas e ameríndias, assim como da própria cultura tradicional portuguesa.». Descubra a coleção única de Máscaras do Museu, na exposição “Máscaras: transfiguração e Universalidade” ou ainda a “Coleção Ex-Votos: a Gratidão de Quem Escapou”.
Online:
O Museu da Paisagem – museu virtual dedicado à paisagem. Pretende-se que este museu digital possibilite um aprofundamento do conhecimento, das percepções e dos afetos relacionados com a paisagem, através dos seus elementos, da representação de diferentes temas e experiências dos lugares e das condições subjacentes à interação do público com a plataforma.
Pode ver estas e outras sugestões na página Google Arts & Culture, uma página Google em colaboração com museus espalhados pelo mundo, incluindo Portugal.