A 2ª edição da Bienal de Arte e Tecnologia INDEX regressa a Braga de 9 a 19 de maio. Este evento promete uma reflexão sobre o tema da “Coexistência” através de um programa abrangente que inclui performances, exposições, eventos educativos e participativos.
Com a direção artística de Luís Fernandes, esta edição apresenta artistas conceituados como Ryoji Ikeda, Lawrence Abu Hamdan, Superflex, Kode9, Kyriaki Goni, dmstfctn com Evita Manji, Jonas Staal e Total Refusal.
Com cerca de 50 propostas, a bienal irá decorrer em locais emblemáticos de Braga, como o Theatro Circo, gnration, Mosteiro de Tibães, Museu Nogueira da Silva e Galeria do Paço – Reitoria da Universidade do Minho.
Destacam-se performances como o novo live-set Ultratronics de Ryoji Ikeda, a conferência-performance “Air Pressure” de Lawrence Abu Hamdan, e o espetáculo audiovisual ASBU de Synspecies (Elias Merino e Tadej Droljc). Na vertente expositiva, obras como Empire’s Island de Jonas Staal e Hardly Working do coletivo Total Refusal marcam presença.
O INDEX não se limita apenas a apresentações artísticas, mas também aborda temas como a integração da inteligência artificial na sociedade, os desafios políticos das tecnologias contemporâneas e a importância do whistleblowing para expor irregularidades sociais, económicas e políticas.
“A celebração dos 50 anos do 25 de Abril serviu de mote para pensarmos sobre o significado de liberdade na atualidade, e no importante papel que a tecnologia desempenha nessa definição. Com a exploração da ideia de Coexistência propomos um alargar do entendimento dessa mesma definição de liberdade, que nos parece fundamental nos tempos em que vivemos”, explicou a direção artística do INDEX.
A Bienal de Arte e Tecnologia INDEX é uma iniciativa da Braga Media Arts, promovida no âmbito do plano de acção de Braga enquanto Cidade Criativa da UNESCO para as Media Arts. Conta com o apoio do Município de Braga e é promovida pela empresa municipal Teatro Circo de Braga EM SA.
Após o sucesso da primeira edição em 2022, o INDEX continua a explorar as relações entre arte e tecnologia, promovendo o diálogo, a reflexão e a prática sobre as questões emergentes nestas áreas. Este ano, a ênfase está na “Coexistência”, numa intersecção entre arte, tecnologia, democracia e liberdade.
