Mandada construir por D. Manuel II e desenhada por Francisco Arruda na época dos Descobrimentos, o monumento desde logo se tornou um símbolo da cidade, do país e de uma época, tendo tido até hoje diversas funções, dando origem a várias histórias que são agora contadas e partilhadas nesta mostra.
A exposição A Magnífica e Formosa Torre está dividida em dois núcleos, colocados no espaço público, com 24 suportes MUPI, que falam da história do monumento e da sua zona envolvente.
O primeiro núcleo está colocado nos Jardins deste Monumento Nacional, Classificado em 1983 pela UNESCO, como Património da Humanidade, e o outro no exterior do Padrão dos Descobrimentos, ambos de acesso livre ao público.
A programação das celebrações conta ainda com vários ciclos de conferências, exposições de pinturas, concertos e congressos, a começar no dia 4 de dezembro, com o lançamento de um álbum de autoria do Professor José Manuel Garcia sobre a Torre de Belém e com o início de um Ciclo de Conversas, que se prolonga até junho.
De abril a junho vai estar patente ao público no na Sala do Antigo Refeitório do Mosteiro dos Jerónimos a exposição de pintura, gravuras, Memorabilia sobre a Torre de Belém.
E entre maio e junho estão previstos vários concertos no interior da Torre. Em junho chegam as Festas da Cidade e com elas vai ter lugar no exterior do monumento o concerto de encerramento das Festas, num espetáculo especialmente concebido para a ocasião. Também as Marchas Populares vão assinalar os 500 anos da Torre, sendo este um dos temas a interpretar a concurso.
Também os CTT se associam às celebrações com o lançamento de uma colecção de selos e de um novo postal, a que foi aposto um carimbo comemorativo dos CTT.
As celebrações terminam com o congresso internacional SPHERA MUNDI – Arte e Cultura no Tempo dos Descobrimentos, no Centro Cultural de Belém, nos dia 13, 14 e 15 de outubro.
Por Elsa Furtado (Texto e Foto)