A direcção artística desta edição coube à violista Diemut Poppen, que também atua como solista em seis dos concertos apresentados. O Festival conta com outros músicos prestigiados da área da música de câmara como como Barnabás Kelemen (violino), Iseut Chuat (violoncelo), Jacques Zoon (flauta), Paolo Giacometti (piano) assim como o Quarteto Schumann, composto pelos irmãos Erik Schumann (violino), Mark Schumann (violoncelo), Ken Schumann (violino) e Liisa Randalu (viola).
Os vários concertos apresentam propostas musicais bastante diferenciadas, que variam entre a música barroca de Bach e a música moderna de Eliot Carter, passando por obras de Gabriel Fauré, Claude Debussy e Francis Poulenc.
Este ano destaque-se a estreia absoluta da obra Sleipnir der Achtbeinige, da compositora suíça Helena Winkelmann, no concerto apresentado na Fundação Calouste Gulbenkian na quarta, 17 de setembro, às 19h00; o concerto, dedicado às crianças e interpretado pelos jovens Emmanuel Zoon (14 anos) e Noémi Zoon (9 anos) no Goethe-Institut de Lisboa, na sexta, 19 de setembro, às 17h00; e por fim, o concerto de encerramento do festival no Palácio Nacional de Queluz, onde se realiza um serão de Lieder, com a aclamada cantora mezzosoprano Gerhild Romberger, na sexta, 10 de Outubro, às 21h00.
O Festival Cantabile é uma co-produção do Goethe-Institut de Lisboa e da Fundação Calouste Gulbenkian. Todos os concertos têm entrada livre e não têm lugares marcados.
Texto de Teresa Leal