Grutas e Cavernas
Algar do Carvão
Localizado, na zona central da ilha, na Caldeira de Guilherme Moniz que, com os seus 15 km de perímetro é a maior caldeira do Arquipélago dos Açores, o Algar do Carvão, a uma altitude aproximada de 550m, é uma das cavidades vulcânicas mais peculiares de todo o mundo.
Corresponde a uma chaminé vulcânica com cerca de 100 m de profundidade, inserida em formações traquíticas, que exibe no seu interior estalactites e estalagmites siliciosas, veios férricos, obsidianas e uma lagoa de águas límpidas no fundo do algar.
A boca do algar apresenta dimensões de 17 x 27 m e dá passagem a uma conduta de forma peculiar, que termina numa lagoa de águas límpidas, alimentada por águas das chuvas.
Além da diversidade da flora existente, estão presentes no algar muitas espécies de animais invertebrados, com realce para uma espécie de aranha cavernícola que apenas ocorre nesta cavidade (Turinyphia cavernicola).
Madrinha: Lúcia Moniz
Grutas de Mira de Aire
As grutas apresentam uma abóbada natural de calcário composta por estalactites e estalagmites de aspecto raro e deslumbrante. A beleza e importância ecológica destas grutas, associadas a um polje com inundações periódicas,
tornam-nas um local de indiscutível interesse turístico e espeleológico.
Padrinho: Engº Vítor Barros
Furna do Enxofre
Furna do Enxofre é um fenómeno geológico de origem vulcânica única. A caldeira é uma depressão circular com 1600 metros de diâmetro e 350 metros de profundidade, no local onde antes se situou o topo do vulcão que fez despontar a Ilha. Na Caldeira, abre-se um túnel com cerca de 100 metros de profundidade, no fundo uma enorme gruta, com a abóbada de 80 metros de altura máxima, revestida de estalactites, com um lago subterrâneo, de agua fria e sulfurosa, com cerca de 130 metros de diâmetro e 15 metros de profundidade máxima. Neste lago encontra se uma embarcação que foi utilizada antigamente para o atravessar.
Albergando no seu interior um importante campo de desgasificação, constituído por uma fumarola com lama e por emanações gasosas difusa de dióxido de carbono, que se libertam imperceptivelmente em diversas áreas do chão da gruta, conferindo a designação “Furna do Enxofre”.
Padrinho: Maestro Vitorino de Almeida