Velhas paredes deram origem a novas, arranjadas e modernas, mas na decoração, lembranças de outras eras. Fotografias a preto e branco, pinturas, caricaturas e desenhos a carvão, e um painel a preto e branco lembram-nos as origens e o contexto do Fado e da Adega Machado.
A carta, também ela é nova, mas de inspiração tradicional: sardinhas em molho de tomate, pataniscas de camarão, favas guisadas, enchidos, várias são as escolhas, cerca de 14, todas em dose de petisco. A apresentação é cuidada, estilo gourmet, a carta de vinhos inclui néctares do Douro ao Alentejo.
Depois, a abrilhantar a noite, o fado – em 3 momentos distintos, pelos fadistas residentes, proporcionando assim aos convivas momentos de convívio e conversa entre atuações, enquanto degustam as iguarias tradicionais portugueses, reinterpretadas pelo Chefe Alexis Gregório, de origem brasileira.
Pedro Moutinho, Isabel Noronha, Joana Veiga e Marco Rodrigues, são alguns dos nomes e vozes que pela sala passam, a deixar o seu registo.
Numa aposta que se pretende distinta da sala do andar de cima (jantar seguido de espetáculo durante uma hora e meia a duas), esta é uma nova aposta, que visa também recuperar as antigas tradições do Bairro Alto: Petiscar, conversar, ouvir e cantar o Fado, sempre entre amigos.
A Sala da Fadistagem funciona diariamente, entre as 19h00 e as 2h00 e cada dose de petiscos têm um preço fixo de 5 euros, o preço do vinho varia, sendo servido vinho a copo.
A Adega Machado foi fundada em 1937, tendo reaberto em 2012 com nova gerência, uma decoração contemporânea e novos espaços de animação que incluem ainda uma sala principal com serviço à carta, um terraço ao ar livre e agora a nova Sala da Fadistagem na cave.