O Alkantara Festival está de regresso entre os dias 13 e 28 de novembro de 2020, voltando a propor-se como espaço de encontro, partilha e discussão pública, a partir de uma programação internacional de dança, teatro, performance, conversas e debates, na cidade de Lisboa e online.
Na edição deste ano, o Festival destaca “projetos artísticos que contribuem para reflexões sobre a crise ambiental, que contrariam a invisibilização de identidades marginalizadas ou que investigam sobre a capacidade de construção e reinvenção de sentidos em cena”.
Apesar das restrições associadas ao covid-19, a organização do festival está a garantir a estreia de projetos internacionais, tendo já anunciado 11 espetáculos em estreia absoluta e três pela primeira vez em Lisboa.
A direção de programação deste ano, constituída por Carla Nobre Sousa e David Cabecinha, comunicou ainda a realização de um ciclo de performances, conversas e debates, com a participação de pessoas dedicas à investigação académica, dirigentes associativos, ativistas e artistas.
Este ano, a organização inaugura também um novo ciclo, sendo que o Alkantara Festival passa a acontecer anualmente em novembro, contrariamente ao formato bianual que decorria durante o mês de maio. De acordo com David Cabecinha, “o formato anual propõe acompanhar os trabalhos artísticos de forma mais duradoura. Na edição de 2021, por exemplo, vamos querer ver novos projetos e também projetos de artistas que este ano só podem estar no programa online e continuar discussões em torno de pesquisas que este ano mostram os seus primeiros objetos”.
Os espetáculos e momentos presenciais do Alkantara Festival 2020 acontecem no Centro Cultural de Belém, Culturgest, Teatro Nacional Dona Maria II, Teatro do Bairro Alto e São Luiz Teatro Municipal, equipamentos culturais que se associam à coprodução do evento e no Espaço Alkantara.
Os desenvolvimentos do programa podem ser acompanhados em alkantara.pt.