A mostra, que vai buscar o título a Carlos Drummond de Andrade (um dos maiores poetas brasileiros), encontra-se organizada em torno de seis núcleos temáticos: “Identidade Geográfica: Cartografia do Rio de Janeiro”; “São Sebastião do Rio de Janeiro: Origens e Fundação”; “Missionação e Organização Eclesiástica: Inscrição Urbana e Monumental”; “Ouro e Diamantes: a Nova Capital do Vice-Reino”; “A Corte nos Trópicos: a Capital do Império” e “Paisagens Cariocas entre a Montanha e o Mar”; através dos quais se apresenta uma síntese das épocas e acontecimentos mais representativos da memória do Rio de Janeiro, com base nas coleções da BNP e da Biblioteca Pública de Évora, que pretendem dar a conhecer um pouco da história e evolução da Cidade Maravilhosa ao longo de 450 anos.
Em exibição vai estar também uma réplica de caravela redonda (século XVI), pertencente ao acervo do Museu de Marinha, aludindo ao «Descobrimento» da América Portuguesa, e o filme-documentário Show me Rio, cedido pela editora Café Pessoa, guia e registo do Rio contemporâneo pelos próprios cariocas.
No Mar Estava Escrita uma Cidade… pode ser vista de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 19h30, e sábado das 9h30 às 17h30, até 30 de junho, com entrada gratuita.
Texto de Elsa Furtado