No dia em que celebrou o seu 99º aniversário o Teatro Nacional São João (TNSJ), no Porto, apresentou, em linhas gerais, a programação a para a comemoração do seu centésimo aniversário, assentes numa Companhia quase residente, em produções próprias, na preservação do património e na vocação internacional.
Em 2020, o TNSJ contará com uma companhia quase residente, de oito atores e apresentará três produções próprias, com encenação de Nuno Cardoso, diretor artístico da instituição: A Morte de Danton, de Georg Büchner; A Varanda, de jean Genet e Castro, de António Ferreira, esta última com estreia no Teatro Aveirense e com digressão nacional agendada.
No que diz respeito às coproduções, estão já na forja, cinco colaborações: 2020, de Circolando; Lorenzaccio, de Alfred de Musset, numa encenação de Rogério de Carvalho (Teatro do Bolhão); O Burguês Gentil-Homem, uma criação de Ricardo Alves (Palmilha Dentada), a partir de Molière; um projeto de Marco Martins (Arena Ensemble) e Mês, de Monica Calle.
Em relação aos espetáculos internacionais, o TNSJ acolhe, em 2020, Western Society, dos Gob Squad; Mdlsx, de Motus; The Virgin Suicides, de Frank Castorff e Nova Ítaca, da brasileira Cristiane Jatahy.
No âmbito do seu projeto editorial o TNSJ editará os Cadernos do Centenário, um conjunto de publicações temáticas em torno do número 100.
Num documento Dez Ideias Para (mais) Dez Anos de TNSJ sublinha-se a necessidade de preservar o património das suas três salas, que inclui a intervenção de conservação e manutenção generalizada do TNSJ, assim como a renovação do seu parque técnico. Levar o Teatro Nacional ao Norte é também um dos objetivos referidos no documento.
O TNSj acolhe, em 2020, uma exposição sobre os seus 100 anos que reunirá documentos, materiais e objetos. Este projeto culminará na edição de um catálogo em 2021.