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Companhia João Garcia Miguel Apresenta Os Leões E Os Bichos

Os Leões e os Bichos é a peça que a Companhia João Garcia Miguel (Cia. JGM) – companhia de criação artística contemporânea fundada há 13 anos – vai apresentar no Festival A SALTO – Festival Site Specific de Artes Contemporâneas, em Elvas, no dia 30 de julho às 22h00, na Cafetaria Bar O Castelo.

A peça é inspirada na tragédia grega do dramaturgo Eurípedes, As Bacantes, em que o corpo é visto como objeto poético e apresenta uma nova abordagem.

Assim a peça tem duas partes, que são levadas a cena no dia 30 de julho. Na primeira parte temos Leões. Na segunda parte Os Bichos. Para a Sara Ribeiro, a negra, escrevi um texto que é um diário de um falso Leão que morre e ressuscita. Sobrevoa ainda as Bacantes de Eurípides. É um texto para ser dito, cantado, sonhado e sentido. Ali se manifesta, também, o desejo de ser solidário com os nossos irmãos Sírios e todos aqueles que sofrem os terrores da ganância humana. Para o Frederico Barata trabalhámos três contos de Os Bichos de Miguel Torga. Bambo, o Sapo; Cegarrega, a Cigarra; Miúra, o Touro. O corpo que dança como um ponto parado onde tudo se move por dentro e ao seu redor! O perseguir de um estado sem palavras que o possam descrever, refere João Garcia Miguel, diretor da Cia. JGM.

cao_tinhosoEm paralelo, a Cia JGM prepara já uma nova peça para estreia a 8 de outubro, Nós Matamos o Cão Tinhoso, que vai estrear no Centro Cultural de Vila Flor, em Guimarães, seguindo depois pelo país, num propósito de descentralização cultural e estará no Teatro Ibérico, em Lisboa, nos dias 12, 13, 14 e 15 de outubro e no dia 26 de novembro no Teatro Cine de Torres Vedras, 26 de Novembro_ Teatro Cine, Torres Vedras, Portugal.

A peça é inspirada no livro homónimo do autor moçambicano Luís Bernardo Honwana. Apesar das várias situações e emoções de incompreensão, injustiça social, alienação/desalienação de sonho e realidade, estas “estruturas sociais violentas” conseguem envolver e mover o leitor numa energia afetiva, pela sua extraordinária capacidade de persuasão.”

Esta nova peça faz parte do Ciclo Ondas Africanas – ciclo de programação que conta com um trabalho combinado entre atores, músicos e artistas visuais africanos e portugueses.

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