Eleição das 7 Maravilhas Naturais de Portugal em contagem decrescente para o final

Florestas e Matas

Paisagem Cultural de Sintra – Património da Humanidade

Sintra, onde as exuberâncias naturais e as arquitecturas se fundem, por vezes, em extravagantes ensaios e experimentalismos emoldurados de mil verdes, granjeou singular atemporalidade na unicidade de um cenário que soube encontrar eco em diferenciadas conjunturas e sensibilidades que a classificação da UNESCO, como Património Mundial/Paisagem Cultural, em boa hora, fixou.

O Romantismo é o Palácio da Pena, o Palácio de Monserrate ou o pavilhão neo-mourisco da Quinta do Relógio. A arquitectura integra-se na paisagem, por isso, os parques botânicos, povoados por plantas oriundas das sete partidas do mundo, convidam-nos a embrenhar no dédalo sintrense para melhor se atingir o espírito deste lugar único.

Padrinho: Joaquim de Almeida

Mata Nacional do Buçaco

A Mata do Buçaco constitui o mais precioso arboreto do país, que permanece num estado puro, misterioso e soberbo. É um património polivalente e multifacetado, tendo características únicas como património construído pelo Homem, devidamente enquadrado num imponente ambiente natural.

Aqui coexistem exuberantes e variadas espécies arbóreas e arbustivas, que albergam ricas e diversificadas comunidades faunísticas, com um imponente património construído (Palace Hotel, Convento de Santa Cruz, Sacramonte, Cruz Alta, Portas, Ermidas, etc.). Está servida por uma densa rede de caminhos pedonais que permite desfrutar dos diferentes ambientes e habitats.

Na mata destacam-se o Bosque da Cruz Alta, verdadeira relíquia da floresta primitiva da região atlântica do país.

Padrinho: Miguel Sousa Tavares

Floresta Laurissilva

A Floresta Laurissilva, na Região Autónoma da Madeira, circunscreve-se essencialmente à costa norte da Ilha da Madeira. Ocupa cerca de 15.000 hectares e está incluída na área do Parque Natural da Madeira.

A origem remonta ao Período Miocénio e Pliocénio da Época Terciária há cerca de 20 milhões de anos. O nome Laurissilva resulta da conjunção do latim laurus e silva que simplificam loureiro e floresta.

As suas árvores centenárias são monumentos naturais que em contacto com todos os outros seres fazem com que a Laurissilva seja considerada uma Relíquia Viva e detentora de uma grande Biodiversidade comportando espécies exclusivas, constituindo um autêntico Laboratório Vivo.

Até meados do século XX a área de Laurissilva, teve uma redução progressiva, mas a partir da década de 70, com o surgimento de maior consciencialização da importância de Património Mundial da UNESCO, aliada a uma legislação mais adequada, tem-se verificado uma recuperação crescente da área florestal.

Padrinho: Joe Berardo

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