Afinal também há um dia de insufláveis para adultos no festival o Sol da Caparica! Ao terceiro dia de festival o palco principal ficou repleto de coloridas boias e gigantes figuras imaginárias.
Foi tudo atirado ao ar, por cima da enorme multidão que se juntou frente ao palco para assistir à atuação de Chico da Tina.
Chico da Tina
O artista que o ano passado fez tremer a estrutura do palco secundário veio ainda mais carregado de boias. Chegou mesmo a surfar a multidão, em cima de um dos insufláveis.
São muitos os elementos que compõe este projeto. Entraram de máscara e descarregaram toda a energia, ao longo de uma hora.
Chico da Tina é o trapstar Minhoto, que arrasta multidões para ver e ouvir um espetáculo único.
Fez a verdadeira festa de verão, um bailarico que combina a sonoridade trap com as letras pimba. Veio apresentar, ao vivo, o novo álbum E Agora Como É Que É.
João Pedro Pais
O festival continuou com música portuguesa. “O meu nome é João Pedro Pais e costumo cantar o amor e desamor dos vossos pais” anunciou o cantor no início do concerto, acrescentando que “por isso, muitos de vós terão, eventualmente nascido ao som destas canções. Sejam felizes e divirtam-se esta noite!”
A celebrar 25 anos de carreira, o artista trouxe algumas das suas canções emblemáticas como: “Ninguém é de Ninguém”, “Fazes-me Falta”, “Louco por ti” ou “Mentira”.
Deejay Telio
Bateu certamente os recordes de volume de som. Mas de tão distorcido, mal se percebia o que dizia. Foi o concerto em que o público mais pulou e dançou.
A aceitação do público aos temas do músico, produtor e cantor angolano é imediata. Mesmo que as letras tenham bolinha no canto superior direito como “Que safoda”.
“Ficou”, “Esfrega, Esfrega”, “After Party” e “Num Tá Bom” também fizeram parte deste alinhamento.
“Europa” foi outro dos temas muito cantado, mais conhecido do público português, por ter sido gravado com Gson, Mizzy Miles e Teto.
Mariza
Mariza foi a estrela da noite, cujo concerto encerrou com fogo de artifício.
Pediu muitas palmas, ao público do festival O Sol da Caparica e teve-as sem grande esforço, assim que colocou a sua voz no microfone.
A artista participou recentemente no BBC Proms, um dos festivais de música clássica mais emblemáticos e antigos do mundo, que teve lugar no Royal Albert Hall, em Londres.
Mariza contou com a cumplicidade dos seus habituais companheiros de palco. Luís Guerreiro na guitarra portuguesa, Phelipe Ferreira na viola, João Frade no acordeão, Adriano Alves ‘Dinga’ no baixo e João Freitas na percussão.
Abriu de forma intensa com “Estranha Forma de Vida”, a sua interpretação do conhecido fado de Amália Rodrigues. Ouviu-se ainda “Maria Lisboa” e “Chuva”, este último do seu primeiro disco. “O tempo não pára” trouxe um momento especialmente romântico ao recinto. Que teve continuidade em “Quem me dera”.
Mariza voltou a repor o ambiente de festa no recinto com “Oiça lá ó Senhor Vinho” e depois ” Maria Joana”.
“Barco Negro”, o conhecido poema de David Mourão Ferreira também teve aqui, esta noite, numa interpretação muito especial.
Para o final ficou “Melhor de Mim” e “Ó Gente da Minha Terra”. A voz, o fado e a alma portuguesa tomaram conta do palco do Sol da Caparica.
Domingo – O Sol da Caparica
Este domingo é o último dia desta edição do festival O Sol da Caparica.
Atuam: Bateu Matou, Excesso, Ivandro, Lon3r Johny & Plutonio, Matias Damásio e Regula (Palco DOM TÁPPARO), Ena Pá 2000, Pedro Mafama, Pérola, Rita Rocha e Supa Squad (Palco KAVI MUSIC), Jéssica Pina, Rita Laranjeira, Tontos, Vitor Kley e Kura (Palco RED TAZZ), Clarah Helen, Jazzy Dance Studios & Damásio Brothers, Jazzy Dance Studios & Johnny Berry (Palco MATRIZAUTO) e Carnafest, Jazzy Dance Studios & Josslyn (Palco LS&REPUBLICANO).
Os bilhetes encontram-se à venda nos locais habituais e custam 26 euros.
Recorde os dias anteriores da edição de 2023 do festival O Sol da Caparica:
Sol Da Caparica – Pagode, Hip Hop E Poesia Acústica No Primeiro Dia de Festival
Hip Hop Nacional E MC Pedrinho Encheram O Segundo Dia De Festival O Sol Da Caparica