MNAC Apresenta A Exposição A Incontornável Tangibilidade Do Livro Ou O Anti-Livro

O Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, em Lisboa, apresenta ao público a exposição A Incontornável Tangibilidade do Livro ou, o Anti-Livro, com curadoria de Luis Alegre e Adelaide Ginga.

Esta exposição coletiva coloca em foco o livro como produto e produtor de cultura, e o seu poder de comunicar.

No âmbito de um projeto exploratório do livro enquanto objeto, esta exposição “consiste na formulação de uma experiência visual, mas também tátil do Livrobjeto, da sua materialidade, incorporalidade, portabilidade e do seu poder comunicante, esteja ele aberto, ou mesmo fechado”, de acordo com a programação do museu.

António Faria, Bráulio Amado, Dinis Santos, Francisco Vidal, Isabel Baraona, João Fonte Santa, José Maçãs de Carvalho, Marco Balesteros e Sara Vaz com Diogo Alvim, Marco Godinho, Miguel Palma, Pedro Cabrita Reis, R2 (Artur Rebelo e Lizá Ramalho), Sara & André, Victor Pires Vieira são os artistas que estarão representados nesta exposição.
“Materialmente estimulante, imaterialmente ilimitado, o livro é, talvez, o objeto dos objetos; o mais vulnerável e o mais resistente; tudo pode conter e a tudo pode referir-se. Suporte, registo e espaço, imagem, estrutura e capa, são elementos convergentes, desde sempre solidários num projeto de execução, que pouco ou nada deixa ao acaso”, descrevem os curadores.

A exposição fala ainda dos livros de artista, e da forma como desempenham e desenvolvem “uma resistência e subversão política, económica e social”. “Obviamente que a radicalização destas estratégias de criação de livros acaba por tornar-se limitada, obstaculizando a relação e o interesse do público não especializado, pois tendem a aproximar-se, confundindo-se, com obras de arte como a pintura ou a escultura que, não raras vezes, são obras únicas ou de duplicação reduzida e controlada”. A maioria destes objetos circula por galerias e museus ou em eventos especiais, como as cada vez mais frequentes feiras de livro de artistas, aponta o museu.

Nesta exposição, as obras selecionadas contribuem ainda para uma análise dos designados “Anti-livros”, como “objetos antitéticos, únicos, mesmo na sua paradoxal relação de edição em múltiplos, singulares na sua estratégia técnica e formal, tangíveis na sua existência tátil e manipulável inquietantes no seu caráter conceptual, que não raras vezes alimenta estratégias políticas, sócias, religiosas, éticas e estéticas”.

A exposição ficará patente até ao dia 2 de junho, de terça-feira a domingo, entre as 10h00 às 18h00. O bilhete de entrada custa 4,50 euros.

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