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Monóculo – Retrato De S. Von Harden Em Cena No Teatro Aberto

Monóculo – Retrato de S. Von Harden, de Stéphane Ghislain Roussel, é a peça escolhida pelo Teatro Aberto para abrir a nova época teatral.

Nos anos 20 do século passado, no atelier do pintor expressionista Otto Dix em Berlim. A figura que o pintor está a retratar é a jornalista S. von Harden que, de cabelo curto, monóculo, cigarro na mão e discurso fluente, surge como ícone da mulher emancipada neste período de grandes transformações sociais, políticas e artísticas entre as duas grandes guerras. Durante as sessões em que pousa para o pintor, a jornalista descreve o meio artístico da época, as relações tumultuosas entre os sexos e a sua vontade de transgredir normas e explorar outros modos de relacionamento e de vida em sociedade.
Será a imagem o espelho modelador da identidade do indivíduo e a fonte primária da sua identificação como indivíduo social? Na composição deste retrato, questionam-se as fronteiras da identidade e do género social e propõe-se uma nova forma de olhar, mais aberta e livre, que contemple também o que é misteriosamente fluido e não se deixa enquadrar nas molduras existentes.

Nos anos 20 do século passado, no atelier do pintor expressionista Otto Dix em Berlim. A figura que o pintor está a retratar é a jornalista S. von Harden que, de cabelo curto, monóculo, cigarro na mão e discurso fluente, surge como ícone da mulher emancipada neste período de grandes transformações sociais, políticas e artísticas entre as duas grandes guerras. Durante as sessões em que posa para o pintor, a jornalista descreve o meio artístico da época, as relações tumultuosas entre os sexos e a sua vontade de transgredir normas e explorar outros modos de relacionamento e de vida em sociedade.

Será a imagem o espelho modelador da identidade do indivíduo e a fonte primária da sua identificação como indivíduo social? Na composição deste retrato, questionam-se as fronteiras da identidade e do género social e propõe-se uma nova forma de olhar, mais aberta e livre, que contemple também o que é misteriosamente fluido e não se deixa enquadrar nas molduras existentes.

A peça tem encenação de Rui Neto, com dramaturgia de Vera San Payo de Lemos e interpretação de Cristóvão Campos, numa produção Lobo Mau.

As sessões decorrem às quartas e quintas, às 19h00; sextas e sábados às 21h00; e domingos às 16h00, na Sala Vermelha do Teatro Aberto.

Os bilhetes estão à venda no local e online, e custam 17 euros (e 11,90 euros à quarta-feira – Dia do Espetador), e está classificada para maiores de 14 anos.

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