Douro, Matéria e Espírito é o nome da nova exposição permanente do Museu do Douro, na Régua, patente ao público a partir deste mês.
A exposição, instalada no edifício sede do Museu, a Casa da Companhia, apresenta uma síntese temporal e geográfica da Região Demarcada do Douro desde a pré-história ao século XXI. Neste projeto destacam-se as características da região, os fatores históricos e os engenhos humanos que, em conjunto, transformaram a zona em território vitivinícola.
No piso 0 é desenvolvida uma grande linha temporal, desde a pré-história ao século XXI, que assenta sobre os momentos de viragem no território. Destacam-se as singulares características da geomorfologia da região, determinantes fatores históricos e o engenho do Homem que somados estabeleceram os alicerces da especialização deste território na produção vinícola, e se expressam com monumentalidade na paisagem declarada Património Mundial em 2001. O percurso conclui-se com a passagem para uma linha temporal anual, cíclica, distribuída pelas 4 estações que organizam o ciclo da vinha.
No piso 1 através de dispositivos mais visuais apresentam-se diversos aspetos da produção e comercialização vinícola – que vão desde a garantia da excelência do laboratório ao desenvolvimento de imagens de marca, e se exprimem na distribuição mundial dos vinhos do Douro e Porto. São também exploradas as qualidades sensoriais do vinho, que simultaneamente celebram a sua cultura e contribuem para que o público possa conhecer mais aprofundadamente as características enológicas dos diferentes vinhos.
Encerra a exposição um filme da autoria do realizador André Valentim Almeida.
O projeto museológico é da autoria da equipa do Museu do Douro em colaboração com o designer Francisco Providência e a empresa de produção de projetos culturais Cariátides .
O Museu está aberto de terça-feira a domingo, entre as 10h00 e as 18h00, de novembro a março, e todos os dias, entre as 10h00 e as 18h00, de abril a outubro. As áreas expositivas encerram entre as 13h00 e as 14h30.