Trata-se da primeira aposta da National Geographic Channel a integrar o grande ecrã, estando previstas exibições nos cinemas ZONLusomundo.
Trata-se de uma iniciativa global sem precedentes, nos 122 anos da história da National Geographic Society. É uma produção com sete horas de emissão em alta definição que levou a equipa da NG a percorrer, durante dois anos e meio, 670 mil quilómetros em 20 países e cinco continentes, “captando imagens a partir da terra, do ar, de árvores e penhascos, de blocos de gelo flutuantes e debaixo de água”.
“Há três anos, a equipa de Grandes Migrações tinha grandes ambições”, apontou o produtor da série, David Hamlin. “Queríamos mudar a forma como os telespectadores viam as migrações animais. A nossa equipa tinha um mantra: desde os primeiros dias, visualizámos que quando o nosso trabalho estivesse pronto e as pessoas vissem a nossa série, iriam acordar no dia seguinte e imaginar-se no meio dos campos, no mar ou no ar. E se vissem um grupo de animais migratórios, não se limitariam a dizer: Uau… que bonito…, mas em vez disso diriam: Força… Estou a torcer por ti”.
O NGC acredita que esta tenha sido a maior cobertura televisiva de várias migrações, incluindo a das zebras no Botswana, dos elefantes do Mali, dos caranguejos vermelhos na Ilha de Natal, das raposas voadoras na Austrália, das formigas guerreiras na Costa Rica e do grande tubarão branco do Pacífico. Partir ou morrer, é a grande questão que se coloca para estas espécies.
Texto de Cristina Alves