Abre hoje ao público, na Fundação Gulbenkian, em Lisboa, a nova exposição fotográfica do artista visual português, Edgar Martins. Intitulada A impossibilidade poética de conter o Infinito, a mostra resulta de uma estreita colaboração com a Agência Espacial Europeia (ESA), que, pela primeira vez, autorizou que um artista explorasse os seus vários espaços (no caso, situados em nove países e em três continentes) e os revelasse ao mundo.
Na exposição podem ser vistas cerca de 60 fotografias captadas em centros de testes, simuladores espaciais ou plataformas de lançamento, numa abordagem, mais do que documental, em que se procuram, nas palavras do autor, “as ressonâncias poéticas” presentes em objetos e espaços estranhos ao observador comum.
Para além de fotografias de grandes e de pequenas dimensões (algumas registando os poucos objetos que os astronautas da ESA podem levar para o espaço), pode também apreciar-se, no final da exposição, um documentário, produzido pela RTP sobre o artista, que, desde sempre, se interessou por disciplinas como a Física ou a Astronomia.
A impossibilidade Poética de Conter o Infinito tem curadoria de Leonor Nazaré e pode ser visitada, diariamente (encerra às segundas-feiras), entre as 10h00 e as 18h00, até ao dia 8 de setembro, na sala de exposições temporárias do Edifício Sede da Fundação Gulbenkian.
A entrada custa 5 euros e é gratuita aos domingos.