Reportagem de Elsa Furtado
Bonecas angolanas, instrumentos populares portugueses, máscaras africanas e marionetas do Mali podem ser vistas pelo público desde hoje, no Museu Nacional de Etnologia de Lisboa, na nova exposição O Museu, Muitas Coisas.
A mostra é a primeira exposição permanente do museu, aqui instalado em 1976 e que neste momento agrega também o Museu de Arte Popular de Belém e o seu acervo, e pretende apresentar ao público algumas das suas peças mais identificativas das colecções que compõem o acervo do Museu Nacional, dirigido pelo professor Joaquim Pais de Brito.
A exposição está instalada na sala principal do edifício e está dividida em sete núcleos expositivos, cada um dedicado a uma temática: Teatro de Sombras de Bali; Bonecas do Sudoeste Angolano; Tampas de Panelas com Provérbios de Cabinda; Máscaras e Marionetas do Mali (da Coleção Francisco Capelo); Instrumentos Musicais Populares Portugueses; Talas de Rio de Onor (núcleo dedicado a um objecto) e a Escultura de Franklim (núcleo dedicado a um autor).
Cada núcleo é complementado com música relacionada com a origem e os objetos e alguns ecrãs de computador que permitem aos visitantes descobrirem a história e o contexto cultural das peças e do núcleo que estão a visitar de forma interativa.
Completam a mostra, uma vitrina ao longo de toda a parede lateral da exposição, com várias peças do acervo do Museu e do lado oposto, vídeos e fotografias de várias das culturas estudadas e presentes no acervo do Museu Nacional de Etnologia. Na entrada da sala, um posto de consulta multimédia, em que o visitante pode navegar pelas exposições que o museu já fez e ter acesso à sua história expositiva, através de fotografias, vídeos e outra documentação encerram a exposição.
A exposição pode ser visitada de terça-feira à tarde a domingo, das 10h00 às 18h00 e o bilhete custa 3 euros.
