Reportagem de Tânia Fernandes (Texto e Fotos)
Play Loud, a peça de teatro que estreou no Teatro da Comuna no final do ano, retoma apresentações esta quinta-feira. Uma adaptação do texto de Falk Richter que fala de amor, relações nem sempre correspondidas, proximidade, solidão, memórias e de tantos outros sentimentos que afetam o ser humano. É um conjunto de fragmentos de biografias possíveis: histórias de homens e de mulheres, de pais e de filhos, de casais e de famílias, as suas aproximações e os seus afastamentos, os seus sonhos e as suas memórias.
O público é sentado em linha fechada, lado a lado, seguindo a forma de retângulo. A ação decorre no centro e por trás das nossas costas. Observam-se os atores, mas também a reação de quem está a assistir à peça. Play Loud é uma mistura de todos os outros géneros artísticos: temos devaneios poéticos, momentos de concerto rock, contemplação, dança, vídeos pornográficos ou cinema antigo. Cabe e vale tudo neste espetáculo. Até fazer cócegas aos espetadores.
Falk Richter (nascido em 1969 em Hamburgo) tem-se destacado entre os dramaturgos e encenadores da sua geração. As suas peças estão traduzidas em mais de 25 línguas e são produzidas por todo o mundo. A tradução de Play Loud é de Maria Antónia Amarante e a versão cénica e artística de Álvaro Correia. O elenco é composto por Carlos Paulo, Cucha Carvalheiro, Lia Carvalho, Vicente Wallenstein, Álvaro Correia e Hugo Franco.
A peça está em cena até 22 de fevereiro de 2015, de quarta-feira a sábado às 21h30 e aos domingos às 16h00.
Os bilhetes custam 10 euros (7,50 euros para estudantes e séniores). Às quartas e quintas-feiras têm preço único de 5 euros.