O jornalista, poeta, jurista e diretor do JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias José Carlos Vasconcelos recebeu o Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural, este ano na sua segunda edição.
José Carlos Vasconcelos foi unanimemente escolhido pelo júri presidido por Guilherme d’Oliveira Martins, tendo sido referido que é uma “personalidade que se tem afirmado em todos os domínios em que tem exercido atividade como das figuras mais marcantes da vida portuguesa nos dias de hoje”.
O premiado nasceu a 10 de Setembro de 1940 tendo iniciado a atividade jornalística e cultural na Póvoa do Varzim. Em 1960 publicou o primeiro livro de poemas. Licenciou-se em Direito em Coimbra e mais tarde integrou a redação do Diário de Lisboa, foi dirigente sindical e também presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa. Foi um dos fundadores e diretor de O Jornal tendo sido também fundador e diretor editorial da revista Visão.
Publicou dez livros de poesia, três infanto – juvenis, um de entrevistas (Conversas com José Saramago) e um sobre Lei de Imprensa/ Liberdade de Imprensa. Foram-lhe atribuídos todos os prémios de carreira do jornalismo português e o Prémio Cultura da Fundação Luso-Brasileira aquando da sua primeira edição.
O júri foi constituído também por Maria Alzira Seixo, José Manuel Mendes, Manuel Frias Martins, Maria Carlos Gil Loureiro, Liberto Cruz, José Carlos Seabra Pereira, em representação da Babel e Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, pela Estoril Sol.
O prémio foi criado pela Estoril Sol e em parceria com a Editora Babel, o Prémio “visa distinguir um escritor, ensaísta, poeta, jornalista, tradutor ou produtor cultural que ao longo da carreira – ou através de uma intervenção inovadora e de excepcional importância -, haja contribuído para dignificar e projectar no espaço público o sector a que pertença”.
O Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural foi criado em homenagem à memória de Vasco Graça Moura e é divulgado no dia em que celebraria o seu aniversário, tendo o valor de 40 mil euros.
